A equipe Mitsubishi Salomon Quasar Lontra é a única brasileira que está disputando o Campeonato Mundial de Corrida de Aventura, o Raid the North Extreme, em Western Newfoundland, no Canadá. Serão seis dias ininterruptos de prova e 500 quilômetros percorridos pela gelada região.
A largada aconteceu na manhã de domingo (01/08), e os competidores já enfrentaram um longo trekking de 80 quilômetros. Muitos ainda nem terminaram essa modalidade. Os atletas acreditam que este primeiro trecho será o mais difícil da prova, já que exige muita resistência e tem difícil navegação. É o que vai separar os adultos das crianças, disse a brasileira Marina Verdini.
Ian Adamson, considerado um dos melhores navegadores do mundo e capitão da equipe Nike ACG Balance Bar, também considera o trekking a parte mais complicada. Muitos times vão ficar fora já no segundo trekking, acredita.
Os líderes no momento – Os canadenses da Supplierpipeline chegaram a liderar no primeiro dia de prova, mas já foram passados para trás pelas equipes consideradas favoritas e caíram para a 8ª posição.
Sem muita surpresa, a finlandesa Nokia Adventure assumiu a primeira colocação, seguida por Merrel Zanfel Adventure, Nike ACG Balance Bar, Montrail e Cross Sportwear. O intervalo médio entre as três primeiras colocadas é de apenas um minuto – no fim do trekking. A equipe brasileira ocupa a 32ª colocação até o momento.
O sufoco da primeira longa pernada de trekking já terminou para as equipes que estão na ponta. Agora elas seguem remando, e tudo pode mudar. A Nike ACG Balance Bar leva grande vantagem na modalidade, já que Ian Adamson é recordista mundial de travessia em caiaque oceânico.
Este texto foi escrito por: Camila Christianini