Vim passar um mês na Finlândia, a terra dos mil lagos e, é claro, do Papai Noel. O motivo é emocional, mas o resultado é sempre cultural –
aprende-se muito, conhece-se bastante e, de quebra, ainda se escala um pouquinho…
A Finlândia se tornou um país independente apenas em 1917 e, atualmente, tem uma mulher como presidente. Eles fazem parte da comunidade européia e a capital, Helsinque, tem um ar de Rússia, a quem já pertenceram, o que dá um charme extra a este país ultramoderno. São mais de 190 mil lagos e 68% da área do país é coberta por florestas. Renas, alces e ursos são alguns dos animais de grande porte que habitam estas terras.
O solstício de verão acaba de acontecer (o dia mais longo do ano) e
é tão importante que é feriado nacional – motivo para uma grande festa, com direito a muita bebida (Koskenkorva, o ‘vinho’ nacional, que é tão forte quanto uma boa cachaça!) e sauna que, aliás, é tipicamente finlandesa… Bem, sauna com direito a um banho gelado em um lago, claro!
Montes? – Meu guia aqui é o montanhista finlandes Juha Evokari e ele tem me levado para conhecer alguns lugares especiais nesta atividade que ambos escolhemos como predominante em nossas vidas. Estive em uma região conhecida como Valkeala e escalei no monte Olhava (lembre-se: a Finlândia é tao plana quanto a Holanda – monte é força de expressão e nao existem morros aqui, apenas pequeninas ondulações…), uma parede com 70 a 80 metros de altura debruçada sobre um lago.
Tambem fiz boulder em um parque dentro de Helsinque e visitei o Parque Nacional Nuuksio, praticamente dentro da cidade, onde tem uma boa parede para escalar, inclusive com material móvel, de uns 15 a 20 metros de altura. Um lago enorme corta o parque, com algumas paredes para escalar em gelo no inverno.
Caiaquei por um dos maiores lagos do país, terra (ou água!) de uma foca de água doce, unica no mundo… Agora, só falta conhecer as noites eternas, depois dessa inundação de luz e claridade!
A colunista viaja com apoio de KLM. |
Este texto foi escrito por: Helena Artmann