Região famosa pela produção de vinho branco (foto: Martin Julia)
Perguntamos para quatro balonistas brasileiros qual foi o lugar mais bonito que eles já sobrevoaram.
Leonel Brites: Styria (Áustria)
Vales e frutas em meio às montanhas
Era um visual maravilhoso no meio das montanhas austríacas, com vales de um relevo excepcional, relembra o presidente Confederação Aerodesportiva Brasileira (CAB). Ele conheceu a região famosa pela produção de vinho branco durante o Campeonato Mundial de Balonismo de 1987. Havia também as construções de madeira, onde mora um povo super-receptivo. Por causa do campeonato, tinham mais de cem pilotos do mundo inteiro que, invariavelmente, pousavam em alguma propriedade rural. Então, os moradores vinham recepcioná-los com frutas e vinho.
Olhando por cima das cachoeiras
Minha sensação era de que Deus estava no meu cesto, conta o presidente da Confederação Brasileira de Balonismo (CBB). Sobrevoamos duas cachoeiras de 90 metros cada uma, para uma reportagem. Foi magnífico. O parque nacional tombado pela Unesco fica em Goiás e abriga cachoeiras, cânions e cavernas, além de uma rica flora e fauna.
Os castelos medievais
Obras feitas pelos homens são os cenários prediletos do atual campeão brasileiro de balonismo. Foi incrível sobrevoar aqueles castelos medievais, diz o atleta que visitou a França no Campeonato Mundial de 2002. A cidade de Châtelleraut se localizada em Poitou-Charentes, uma região que abriga importantes construções antigas, como o Crazannes, construído no século 14 e que tem criaturas míticas em sua fachada gótica.
Passeio gelado na alta montanha
Voamos a 5 mil metros de altura, a menos 30 graus, diz o terceiro colocado no ranking brasileiro de balonismo. Percorremos quase 150 quilômetros por cima das montanhas nevadas da Áustria. Isso foi no campeonato BP Balloon Trophy de 2009. Também passávamos pelas estações de esqui, quase encostando no solo, enquanto as pessoas desciam esquiando, relembra. Em meio às montanhas branquinhas, tínhamos de encontrar as vilas e uma ruela para pousar.
Este texto foi escrito por: Amanda Nero
Last modified: julho 26, 2011