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Quatro veleiros na reta final da perna da Volvo

Redação Webventure/ Vela

ABN Amro 1 passa pela Ilha Eclipse  na Austrália (foto: Divulgação/ VOR)
ABN Amro 1 passa pela Ilha Eclipse na Austrália (foto: Divulgação/ VOR)

Quatro veleiros já passaram pelo segundo portão de pontuação nesta segunda perna da Volvo Ocean Race, a ilha Eclipse, já em território australiano. O ABN Amro 1 foi o primeiro e somou mais três pontos na madrugada desta segunda-feira. Pouco mais de uma hora depois passou o ABN Amro 2, seguido de longe pelo Movistar e pelo Piratas do Caribe.

Durante o fim de semana o ABN Amro 2 chegou a ultrapassar o ABN 1, que tinha larga vantagem e parecia ter a etapa na mão na semana passada. Porém a tripulação dos veteranos profissionais resolveu sair de uma frente fria para uma zona de ventos mais calmos. Já as jovens promessas do ABN Amro 2 quebraram recorde atrás de recorde e conseguiram liderar a prova, mas por pouco tempo.

“Agora só temos que navegar pouco mais de mil milhas de Golfo Australiano. Não importa quanto procuremos banalizar esse trecho, nele teremos provavelmente alguns dos dias mais duros desta perna. Possivelmente será a mais longa reta final de todas”, comentou o navegador Simon Fisher.

Problemas – A bruxa realmente está solta nesta perna da Volvo. O Movistar parou por cerca de uma hora próximo da costa australiana para reparos. O veleiro espanhol teve problemas na quilha. O Pérola Negra também teve problemas e ainda está parado na costa africana.

“Se conseguir pasar por essa prova sem uma úlcera por causa da preocupação constante será um alívio”, disse o comandante Mike Sanderson, do ABN Amro 1. “Ainda mais sabendo que mais concorrentes tiveram problemas, é mais um motivo para preocupação”, concluiu.

Cerca de 1.900 milhas atrás dos líderes, o Brasil 1 segue há dois dias batendo a melhor marca de milhas navegadas entre os concorrentes. A frente fria que empurrou o ABN Amro 2 por 563 milhas em 24 horas se dissipou e agora a melhor marca foi de 340 milhas náuticas, quase 630 quilômetros, percorridos pelo veleiro brasileiro. Por estar mais atrás, a tripulação pega ventos mais fortes do que na costa australiana.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: janeiro 17, 2006

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