Taz na antena do carro de Lehmkuhl (foto: Fábia Renata)
Direto de Fortaleza (CE) – Cada carro do rali tem sua identificação feita por meio de um número. Cada carro também tem uma caracterização própria, com adesivos com o nome da equipe, dos patrocinadores.
Mas alguns competidores fazem questão de dar um toque pessoal, mesmo que pequeno, quase invisível aos olhos do público. Mascotes, amuletos, santinhos, tem de tudo para trazer um pouco de sorte para aqueles que percorreram cerca de 4.500 quilômetros por lugares distantes deste sertão brasileiro.
Um Taz espetado na antena da L200. O carro é novo, mas o mascote acompanha Marco Lehmkuhl há três anos. Significa garra e muita sorte.
Sorte e proteção é o que traz para Guilherme Spinelli a santinha que ele carrega no bolso do macacão em todas as especiais.
Porco – O piloto Paulo Nobre, mais conhecido como Palmeirinha, tem uma verdadeira admiração por porcos. Como o próprio apelido diz, o advogado é torcedor do time paulista Palmeiras e também tem um time de futebol society que se chama Palmeirinha.
Sua coleção de porcos conta com mais de 600 itens e foi iniciada em 1987, quando ele ganhou um porquinho de sua namorada. Hoje, sua equipe se chama Palmeirinha Off-Road e seu carro é todo enfeitado com porquinhos. Tem até um porquinho blindado, que vai distribuindo sorrisos na grade do carro. Para Palmeirinha, este porquinho sorridente significa estar de bem com a vida, sempre feliz.
Nas motos – Entre as motos, dois personagens infantis chamam a atenção. Uma bonequinha Emília fixada em cima do road-book enfeita a máquina de Wilson Dantas de Araújo. A sapeca personagem de Monteiro Lobato foi presente de sua namorada, para dar sorte.
Pedro Montechiari Lobosco se inspirou no Pica-Pau para seu corte de cabelo e também tem o desenho do pássaro no tanque de sua moto.
Com amuleto ou sem ele, a sorte já fez suas escolhas nesta décima edição do Rally Internacional dos Sertões. Quem chegou a Fortaleza, agradece.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata