Jean Azevedo (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)
Direto de Padre Bernardo (GO) – A quebra de uma ponte na especial de hoje alterou os resultados da oitava especial do dia. Na altura do quilômetro 285 da planilha uma passagem de madeira cedeu e cerca de 12 carros não puderam passar. A ponte foi reconstruída, mas o tempo dos veículos que não passaram foi prejudicado e, pelo regulamento, a cronometragem de todos os carros devem ser encurtadas até a ponte. Com isso o resultado oficial está sem horário previsto para sair.
“Isso é um erro. Uma injustiça com quem se arriscou pela ponte, forçou o carro e um benefício para quem quebrou depois dela, mas o regulamento brasileiro é assim. Em todos os outros lugares, pegamos o tempo do último carro que passou, se for um tempo normal, e repassamos aos carros que ficaram”, disse o português Jaime Santos, diretor de prova para os carros.
Alheio à queda da ponte, Jean Azevedo foi o vencedor nas motos, que continuaram com o tempo original. Atrás dele ficou o chileno Carlo de Gavardo e Dimas Mattos. “A especial foi deliciosamente terrível, lembrou meus tempos de enduro”, disse Mattos. “Não foi tão difícil como a organização estava falando, mas tinha que prestar atenção nas armadilhas das serra”, disse Azevedo
Carros e caminhões – Se o vencedor das motos achou que não estava tão difícil, os mais rápidos dos carros não pensam igual. “Hoje foi a especial mais dura da prova. Não foi tão longa, mas estava difícil”, disse Marcelo Vívolo, que ao lado de Guilherme Spinelli registrou o primeiro tempo de hoje no resultado extra-oficial.
A especial para os caminhões também foi menor. A organização tirou o trecho mais travado, de trial na serra, porque os gigantes teriam dificuldade de passar. Ricardo Domingues e Nilo de Paula foram os mais rápidos. “Agora não adianta mais querer acelerar muito porque falta pouco. Hoje quem andou rápido estava arriscado a bater, foi bem difícil”, disse o piloto.
Um caminhão de apoio pegou fogo antes de chegar ao parque fechado. Ainda não se sabe o motivo do incêndio. Os passageiros tentaram apagar o fogo com extintores, mas não tiveram sucesso. Então o motorista começou a dar cavalos de pau para tentar apagar o fogo. O caminhão foi salvo, mas todos os equipamentos foram atirados em chamas pela estrada.
Este texto foi escrito por: Daniel Costa