Webventure

Rafael Niro e Filipe Xavier preparados para segundo ano no Cape Epic


Dupla brasileira encara o Cape Epic pela segunda vez (foto: Felipe Campos)

A quatro dias do início do Cape Epic, a dupla brasileira Rafael Niro e Filipe Xavier embarcou para a África do Sul para a segunda disputa da dupla pelo segundo ano consecutivo. Com a vaga assegurada, Niro convidou Xavier para o desafio dos cerca de 700 quilômetros da competição.

A preparação da prova foi tão árdua quanto a do primeiro ano, com enfoque em treinos de força para garantir tranqüilidade nas longas pedaladas. “Desde o ano passado, que começamos a treinar para o nosso primeiro Cape Epic, colocamos um volume grande de treinos e para este ano, fizemos uma manutenção desse volume e focamos a parte de força e técnica. Foram treinos de explosão e musculação mais pesada e a idéia foi usar o que tivemos de experiência em 2009, o ritmo de prova e manter o que deu certo”, explicou Rafael.

Com uma edição do Cape Epic na bagagem, o biker garante que não cometerá os mesmos erros de 2009, e que também adquiriu os macetes da prova, que terá 8 estágios. “Ano passado, no primeiro dia, perdi minha caraminhola e isso acabou fazendo uma falta absurda, acabei desidratando. O ritmo da prova também é o que tirei de experiência, acho que foi bom ser um corredor de aventura antes de me tornar um biker, pois o psicológico é mais trabalhado. Não me assusto tanto com os desníveis que são apresentados na prova e também aprendi a definir objetivos no meio do percurso e ir conquistando-os aos poucos, os dias costumam ser longos”, contou.

Dificuldades e alimentação – Sobre as dificuldades da prova, Niro destaca a quantidade de dias seguidos de prova, além do calor e da empolgação. “São vários atletas e você acaba se empolgando com o ritmo de alguém que te passa, e pode desgastar. Mas não pode também ser lento. Acho que é o segredo de um Cape Epic, saber dosar o ritmo”.

Para evitar a desidratação, postos de água são colocados, geralmente de 30 em 30 quilômetros durante o percurso de cada dia. “Contamos com eles para estar bem servido e durante o percurso consumir repositores, carboidratos. Comida também é importante, um sanduíche que não seja industrializado, na metade do dia para revigorar”, concluiu.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario