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Rafal Sonik acredita que Rally dos Sertões foi experiência única na carreira


Rafal foi o primeiro estrangeiro a conquistar o título nos quadris (foto: Ricardo Leizer)

Na última sexta (20), o polonês Rafal Sonik tornou-se o primeiro estrangeiro a conquistar o Rally dos Sertões na categoria quadriciclos, com mais de duas horas de vantagem sobre o brasileiro Francinei Souza. Depois de dez dias de muitos desafios, o piloto elogiou muito a oportunidade de competir no segundo maior rali do mundo. Sonik, afirmou, inclusive, que a experiência no país foi única.

“A atmosfera deste rali é única. Como todas as provas, tem muitas coisas que poderiam ser ainda mais perfeitas, mas o que mais me chamou atenção é que todas as pessoas são amigas. Eu não conheci ninguém que não fosse gentil comigo. E isso eu senti desde o primeiro momento que eu pisei no Brasil. Essa foi uma experiência única para mim”, contou o polonês.

Segundo Rafal, muito foi lhe falado antes de competir no Brasil. “Me contaram que o Rally dos Sertões era muito difícil, muito longo e muito desafiador e eu preciso dizer que, depois de tudo que passei nas especiais, que tudo que me contaram era verdade. Ele exige muito trabalho e muita coragem, porque ele te leva aos limites. E não posso nem imaginar o que poderia acontecer se nó tivéssemos a segunda especial completa na etapa maratona. Seria, provavelmente, a mais difícil da minha vida”, afirmou.

Felicidade – A felicidade de Rafal em relação ao Sertões vai muito além da conquista do título. O piloto explicou que sua vinda ao Brasil tinha o objetivo de encontrar um ritmo certo e procurar novas aventuras, algo que foi feito, segundo ele, sem maiores problemas, já que o equipamento colaborou, não o deixando na mão em nenhum momento.

“Eu não tive nenhum problema técnico muito grande, o que significa que eu estava pilotando cuidadosamente, no tempo e ritmo certos, o que era meu objetivo. Meu desafio para este rali não era apenas completar, mas também manter na cabeça que eu estava em um país completamente diferente”, disse. “E ainda, pelo que eu entendi, eu ficarei entre os dez ou onze primeiros na classificação geral, contando as motos, o que é um grande passo para os quadris. Então, estou muito orgulhoso por ter atingido isso e também muito orgulhoso por poder competir com todos os brasileiros, que são muito bons e muito rápidos. Depois, ainda, consegui andar na frente deles, algo que eu sempre lembrarei”, finalizou.

* Com informações de Thiago Padovanni, direto de Fortaleza (CE).

Este texto foi escrito por: Redação Webventure*