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Rafting é a nova modalidade da EMA 2000

Redação Webventure/ Outros, Rafting e canoagem, Trekking

Rafting é a nova modalidade da EMA. (foto: Arquivo Webventure)
Rafting é a nova modalidade da EMA. (foto: Arquivo Webventure)

O percurso da Expedição Mata Atlântica 2000 – EMA – é segredo absoluto. Até a hora da largada, quando a organização distribuirá o mapa da prova, as 33 equipes (nacionais e estrangeiras) competidoras não saberão por onde a mais famosa corrida de aventura do Brasil passará, entre os dias 21 e 28 de outubro.

Sabe-se, entretanto, que não haverá “dark zone”, período noturno de descanso, e quais são as modalidades esportivas envolvidas. “Não tem etapa nenhuma fechada. Todas ficarão abertas dia e noite. As equipes podem fazer rapel noturno ou rafting noturno. Tudo pode acontecer, mas isso não significa que tem que ser feito à noite”, explicou Alexandre Freitas, idealizador e organizador da EMA.

Execeção – Aliás, o rafting é a principal novidade deste ano. Além de enfrentarem trechos de trekking, costeira (trekking em terreno rochoso ao longo da costa), mountain bike, canoagem, natação, escalada com rapel, os atletas terão de descer rios com corredeiras de nível III+ para cima, dependendo da chuva que cair no mês de outubro.

As equipes só poderão participar da etapa se todos os integrantes estiverem habilitados para descida. Segundo Alexandre Freitas, esta medida foi tomada para dar segurança à prova. “Se a equipe não souber as técnicas, ela não vai fazer a prova. É obrigada a entregar um certificado e que um deles seja guia”.

A organização promete rigor no cumprimento da norma. Para que isto aconteça, 20 profissionais qualificados da empresa Canoar Rafting & Expedições, comandados pelo tricampeão brasileiro da modalidade, José Roberto Pupo, estarão espalhados em seis pontos de apoio. “Além de tudo, no dia da prova o cara será checado”, completou Freitas. Caso, uma equipe esteja para iniciar o rafting ainda de noite, ela deverá optar por descer o rio, fazer portages (em vez de remar carregar o bote pela mata) ou esperar o dia amanhecer para prosseguir.

Desequilíbrio – Fora todas as dificuldades de transgressão, outro fator determinante para o rendimento das equipes será a orientação, já que a flora da Mata Atlântica caracteriza-se por ser densa e fechada. “Isso será o mais importante. É orientação em tudo. Se o cara não souber para onde está indo, não adianta nada ser forte”, recomendou Freitas.

Nada será tranqüilo. As equipes enfrentarão muitos perigos e o risco estará constantemente presente. Por sinal, este é o ingrediente chave neste tipo de corrida. “Não existe esporte de aventura sem risco”, finalizou Alexandre Freitas. Acompanhe aqui, na cobertura oficial on-line da Webventure, todos os desafios da Expedição Mata Atlântica 2000.

Este texto foi escrito por: André Pascowitch

Last modified: setembro 28, 2000

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