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Rafting foi o grande teste do dia


José Roberto Pupo explica como será o teste de rafting já com uma equipe no bote. (foto: André Pascowitch)

Ubatuba (SP) – No longo dia de checagem de equipamentos e de verificação das habilidades, uma prova em especial exigiu uma atenção maior das equipes, a de rafting, realizada no Rio Itamambuca.

A nova modalidade da Expedição Mata Atlântica será um desafio à parte. Segundo as informações da organização, a etapa de rafting será em um rio com corredeiras de classes entre I e V e com vários trechos de refluxo (encontro de correntes, formando ondas). Fora as dificuldades típicas da modalidade, a etapa poderá ser cumprida à noite, já que não haverá ‘dark zone’ (período de paralisação para descanso) durante a corrida.

Por estes motivos o teste de hoje foi rigoroso. “Queríamos verificar se sabem técnicas de resgate numa eventual situação de risco e se dominam algumas manobras básicas”, explicou José Roberto Pupo, responsável pela verificação. Para o comentarista exclusivo da Webventure, Júlio Pieroni, “a exigência é grande porque é uma etapa que pode tirar a equipe da prova”. Além disso, se uma equipe não mostrar estar capacitada para participar da etapa, ela terá de esvaziar o bote, enrolar e cumprir alguns trechos de grande dificuldade de corredeiras à pé.

De saída, ainda em solo, o capitão da equipe precisava arremessar o cabo de resgate e puxá-lo de maneira correta. Depois disso, então sobre as águas do Rio Itamambuca, os três integrantes demonstraram como desvirar o bote.

Em seguida, os times remaram em uma canoa por cerca de 1 km pelo Rio Itamambuca até a base do teste, montada pela Canoar Rafting & Expedições. Antes de entrarem novamente no bote, os três integrantes tiveram todos os equipamentos específicos (capacete, coletes, remos) checados e responderam a uma chamada oral sobre segurança. “É importante porque é uma fórmula de assimilar a informação”, comentou Laís Fleury, integrante da equipe Grilos-Iancatu (33). Por ter enfrentado o rafting na corridas da Mini-EMA e Juquiá 2000, a Grilos-Iancatu não teve problemas. “O que importa é a concentração e saber o que fazer na hora H”, completou Laís.

Por último, o grande teste. Os três integrantes foram obrigados a passar por sete portas em apenas quatro minutos. Se a equipe ultrapassasse o tempo limite, deveria retornar ao início e completar o percurso de novo. Outra preocupação, era respeitar as cores das portas. Para as verdes, os botes tiveram de cruzar pela frente. Já nas vermelhas, a obrigação era passar pelo sentido contrário da correnteza.

Apesar de algumas terem tido pequenos problemas, todas as equipes passaram no teste e poderão participar da etapa. Falta saber, qual delas conseguiram terminar.

Este texto foi escrito por: André Pascowitch