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Rally Dakar 2018: categoria para UTVs é aposta brasileira na edição de 40 anos

A edição histórica de 40 anos do Rally Dakar reserva desafios extremos a partir do dia 6 de janeiro. Com largada em Lima, no Peru, os competidores enfrentam mais de oito mil quilômetros por caminhos que ainda passam pela Bolívia e Argentina – onde os campeões serão conhecidos no dia 20, em Córdoba. A categoria para UTVs é aposta brasileira na prova, com destaque para a dupla Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin a bordo do veículo Can-Am Maverick X3.

Reinaldo Varela faz testes em seu UTV em Portugal

Bicampeão mundial da modalidade entre os carros da classe T2, o piloto paulista soma seis participações no Rally Dakar. Na última delas, em 2013, Varela foi o primeiro brasileiro a completar o Rally Dakar sozinho a bordo de um UTV, o Can-Am Commander. A categoria exclusiva para UTVs ainda não havia sido criada, tanto que os veículos faziam parte da classe T3, uma divisão dos carros.

Varela soma mais de 360 provas off-road disputadas. “A motivação é grande para buscar esse título inédito na minha carreira, ainda mais com o Can-Am Maverick X3, extremamente resistente e versátil. O veículo foi o vencedor em todas as provas dos campeonatos brasileiros de rally baja e de cross country em 2017. Tenho plena confiança no Gugelmin como navegador e na equipe Can-Am Divino Fogão/South Racing, vamos com tudo para brigar pela taça dos UTVs”, observou o piloto.

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O catarinense Gugelmin está a caminho da sua terceira participação no Rally Dakar. O navegador possui 19 anos de experiência nas competições off-road. “Estive em duas edições entre os carros, mas será a primeira vez na categoria para UTVs. Estar em um desafio totalmente novo é maravilhoso e muito empolgante, principalmente com chances reais de título. O principal objetivo é levar o Brasil ao lugar mais alto do pódio”, concluiu.