São Luís – Pela primeira vez o Rally Internacional dos Sertões 2003 terá como destino a cidade de São Luís. Fundada por franceses em 1612, a capital maranhense recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, possuindo um dos maiores acervos arquitetônicos coloniais das Américas. Mas a cidade não reserva apenas belezas históricas aos visitantes. A ilha possui ainda as mais belas praias do nordeste e as maiores marés do litoral brasileiro, o que permite a prática de esportes como o surf e windsurf, e nas longas extensões de areia, futebol e voleibol durante a maré baixa.
A mudança no roteiro do rali, de Fortaleza (CE) para São Luís, teve o empenho da prefeitura de São Luís, co-patrocinadora do evento, e da Dunas Race, empresa que organiza a competição. Para Marcos Ermírio de Moraes, diretor da Dunas, os organizadores sempre tiveram o desejo de aproximar-se ainda mais da região norte, e a inclusão de cidades maranhenses no roteiro trouxe mais dificuldade, exigindo mais das equipes. O estado do Maranhão fica em uma zona de transição entre a região Norte e Nordeste. O destino São Luís veio casar com o nosso de desejo de ‘atravessar’ o país, explicou.
A cidade se prepara – Além do fluxo de turistas durante o período de férias, as cidades por onde o rali irá passar estão se preparando para receber as cerca de 1.100 pessoas envolvidas na competição. Hotéis, bares, restaurantes e comércio local só têm a ganhar com o evento. Sabemos que a vinda de uma competição como o Rally dos Sertões para a cidade de São Luís trará inúmeros benefícios e ajudará a motivar o comércio e turismo de nossa cidade, destaca o prefeito de São Luís, Tadeu Palácio.
A presença do rali em terras maranhenses é uma excelente oportunidade para revelar o potencial turístico da cidade e movimentar a economia local, já que em 2002 o evento movimentou R$ 20 milhões e contou com a participação de 1.100 pessoas, entre pilotos, mecânicos, equipes de apoio e jornalistas do Brasil e do exterior que lotaram hotéis, lojas e restaurantes e consumiam em grande escala nos estabelecimentos das cidades do roteiro.
Casarões coloniais e praias – Mesmo com todo o cansaço da viagem de 11 dias pelo interior do Goiás, Tocantins e Maranhão as equipes que participam do rali terão a oportunidade de conhecer o Centro de Histórico de São Luís. São mais de 5 mil casarões coloniais portugueses, revestidos de azulejos, que formam um cenário encantador aos olhos dos turistas e reportam o visitante aos séculos XVIII e XIX.
Cultura popular e tradição caminham juntas na cidade dos azulejos, como é conhecida São Luís. As ruas de paralelepípedo da Praia Grande, bairro histórico da cidade, são palco de danças folclóricas, apresentações de bandas alternativas, barzinhos e feirinhas de artesanato, tudo iluminado por réplicas de lampiões. Além da badalação, a cidade reserva um grande acervo em museus, igrejas e palacetes; histórias de herói, traidores, amantes apaixonados que construíram templos, senhoras de engenho e lendas, muitas lendas.
Se ainda assim isto não for o suficiente, o turista pode dar um pulinho e conferir as belas praias de São Luís. Em menos de 15 minutos, cerca de três quilômetros, é possível sair do Centro Histórico e conhecer as praias da Ponta D’Areia, Calhau e Caolho. Outras ficam um pouco mais afastadas, mas igualmente encantadores, com suas dunas de areia branca e vegetação rasteira.
Hospitalidade típica – Os ludovicenses são um capítulo à parte na lista de encantos que esta ilha equatorial, de sol farto e brisa constante, tem. Hospitalidade e animação não faltam. Orgulhosos das riquezas que têm e do título da Unesco, não é difícil encontrar pelas ruas quem conte um pedacinho da história do lugar ou indique o que há de melhor a ser visitado.
Para os mais detalhistas, é possível ter informações e material de divulgação no Centro de Informações Turísticas da Secretaria Municipal de Turismo, na Praça Benedito Leite, no centro da cidade. De lá, fica próximo boa parte dos pontos turísticos da capital e partem guias turísticos para mostrar e detalhar o Centro Histórico, num passeio que pode ser em forma de teatro (encenado por atores vestidos com roupas da época) ou por estudantes universitários. De uma forma ou de outra, o passeio é instrutivo e muito divertido.
Se esta é a primeira visita do rali às terras maranhenses, sem dúvida não será a última vez de muitos à ilha. As riquezas são tantas que um fim de semana pode não ser suficiente para apreciá-las. Talvez no mês junho, quando as manifestações populares ganham a cidade e é festa para todo lado, ou mesmo no período de férias, fica a critério. Mas o que não se pode é ter uma única oportunidade para se conhecer uma das mais belas capitais do nordeste brasileiro.
Fonte: Prefeitura de São Luís
Este texto foi escrito por: VipComm
Last modified: fevereiro 22, 2017
