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Rally dos Sertões pode ter o segundo campeão estrangeiro da história

Redação Webventure/ Offroad

Cyril Despres pode ser o segundo campeão estrangeiro do Sertões (foto: Donizetti Castilho/ www.webventure.com.br)
Cyril Despres pode ser o segundo campeão estrangeiro do Sertões (foto: Donizetti Castilho/ www.webventure.com.br)

Atualizado em 2/08 às 17h55

Direto de Seabra (BA) – Há três etapas para o final do Rally dos Sertões, dois pilotos franceses estão na liderança das motos. O francês Cyril Despres está na ponta da classificação e até a etapa de ontem tinha 12 minutos de diferença para o segundo colocado, seu compatriota David Castou. Um deles pode ser o segundo campeão estrangeiro do rali, e repetir o feito do austríaco Heinz Kinigadner em 98.

“Se um estrangeiro vencer o Sertões esse ano será muito bom para a divulgação da prova no mundo todo”, comentou o organizador Marcos Ermírio de Moraes. Os brasileiros que ainda podem acabar com a festa estrangeira na moto são Jean Azevedo (4º), Juca Bala (5º) e José Hélio (6º).

O sétimo colocado é o chileno Francisco Lopez, que participa pela segunda vez do Rally dos Sertões, e fez o segundo melhor tempo dessa sexta etapa. “É uma prova muito bonita, que tem mudanças constantes de visual e de terreno. Estou andando o mais rápido que posso, mas a prova está muito competitiva. Meu objetivo agora é chegar em Porto Seguro”, disse Chaleco, como é conhecido em seu país.

Carros – Nos carros, a dupla portuguesa Pedro Gameiro e Antonio Silva ocupam o 16º lugar. O piloto Gameiro já tem duas participações no Dakar, e, para ele, o Rally dos Sertões é a segunda prova mais difícil do mundo. “De tudo o que já vi, a dificuldade do Rally dos Sertões só perde para algumas especiais do Dakar”, comentou.

Já o navegador Antonio vê no calor a principal dificuldade da prova. “Na Europa não temos esse problema. Para mim esse é o principal, além de ser bastante seco”, comentou. Ele também disse que os pilotos estrangeiros estão mais acostumados com provas travadas. “O Brasil é um país que permite etapas longas e com muita velocidade, por ser muito grande. Em Portugal as especiais são mais travadas, por ser um país mais apertado”, disse o navegador.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: agosto 1, 2006

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