Já ouviu aquela máxima: quanto mais difícil, melhor? Pois é. Não existe definição mais adequada para o Rally da Suécia, prova mais congelante da temporada. São quatro dias de competição no meio da floresta, acelerando pelas estradas (estradas?) completamente cobertas de neve, encarando temperaturas que podem chegar a -10ºC no inverno europeu.
Um ambiente tão inóspito que por mais de meio século só os pilotos dos países nórdicos (região formada por Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia) conseguiram vencer. O francês Sébastien Loeb quebrou este tabu em 2004, mas a verdade é que ainda é muito difícil superar os donos da casa.
Pra começar: é a única etapa do Mundial de Rally disputada sobre a neve. O Rally de Monte Carlo (primeira prova do ano, disputada em janeiro) também tem trechos de gelo, mas nem se compara ao que os pilotos encontram na Suécia. O rali é todo disputado abaixo de zero, exigindo a utilização de pneus especiais.
São 380 pinos de metal em cada pneu, para garantir um mínimo de desempenho e controle na neve. Esses pinos têm 20 milímetros e pesam 4 gramas cada. Mas o curioso é que só 7 milímetros ficam aparentes. O restante vai pra dentro do pneu, garantindo a estrutura e a resistência necessárias para o piso.
E nem assim a turma está livre de imprevistos. É obrigatório carregar uma pá no carro, pra cavar a neve se o carro atolar (e pode acreditar que não é raro ver esta cena).
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O trajeto do Rally da Suécia 2018 foi razoavelmente alterado em relação ao ano anterior. Quase um quarto da rota apresenta modificações. Alguns trechos de sábado, 17 de fevereiro, não são percorridos desde 2013! Mas a principal atração do rali continua intocada: é o magnífico salto na Colin’s Crest.
Ali, os carros pulam a mais de 160 km/h. O piloto que alcança a maior distância com as rodas no ar recebe um troféu em homenagem à lenda do rali Colin McRae, escocês campeão mundial de 1995 (que morreu em um acidente de helicóptero e hoje dá nome ao trecho).
O recordista é o norueguês Eyvind Brynildsen, que alcançou 45 metros em 2016. É como se tivesse saltado sobre uma piscina olímpica de ponta a ponta!
Outro grande barato do Rally da Suécia é que boa parte do trajeto é no país vizinho: a Noruega. É que o parque de apoio (os ‘boxes’ do rali) fica na cidade de Sunne, a 360 km de Estolcomo, capital sueca. Oslo está muito mais perto: a 175 km. Por isso, é comum ver os carros cruzando a fronteira a milhão.
Disputada pela primeira vez em 1950, esta prova recebia o nome de Rally do Sol da Meia-Noite, porque era disputada no verão (oh, saudades!). Passou para o inverno em 1965 e virou uma verdadeira joia do calendário do WRC. Esta é a segunda etapa do campeonato, que tem a liderança do francês Sébastien Ogier.
A Red Bull TV vai exibir cada detalhe do Rally da Suécia por meio de um programa especial diário no formato on demand, trazendo os bastidores e os melhores momentos de cada trecho do rali. No sábado, tem transmissão ao vivo de uma especial a partir das 11h45 no horário brasileiro. Simplesmente imperdível.
Rally da Suécia na TV Red Bull:
Sexta à noite (16), 19h00
20-30 min com os melhores momentos do dia
Sábado de manhã (17), 11h45
Programa especial de 1h15 incluindo a exibição de uma especial ao vivo
No sábado à noite (17), 19h00
20-30 min com os melhores momentos do dia
No domingo à noite (18), 18h00
30-40 min com um resumo da etapa
COMO ASSISTIR À RED BULL TV?
Além do site (redbull.tv), é possível ver a Red Bull TV pelo aplicativo disponível para os sistemas Android, iOS e Windows Phone; ou por meio dos canais específicos na Apple TV e Samsung TV. O app também está disponível na Amazon Fire TV, Kindle Fire, Nexus Player, Roku Players e no Xbox 360.
Last modified: fevereiro 15, 2018