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Rallye do Agreste chega na metade e já tem baixas

Redação Webventure/ Offroad

Troller de Ricardo Barros (foto: Divulgação)
Troller de Ricardo Barros (foto: Divulgação)

Direto de Barreirinhas (MA) – O Rallye do Agreste chegou ontem (15/9) em Barreirinhas, onde vai permanecer mais um dia de folga para as equipes. A prova, que é a única etapa do Brasileiro de Rali de Regularidade, chega na metade ainda indefinida, e promete muita briga daqui para frente.

Na etapa da manhã, teve muita navegação pelo litoral do Piauí em direção ao Delta do Parnaíba local onde o rio encontra com o mar e divide a terra em mais de oitenta ilhas, o único delta em mar aberto das Américas. Líderes no primeiro dia, os paranaenses Roque Veviurka e Alberto Minski quebraram o carro mais uma vez e desistiram da prova.

O ponto chave na prova foi a transposição de um rio fundo com degrau na saída. A organização previu que alguns carros teriam muita dificuldade de subir do outro lado da margem e decidiu cancelar o próximo PC, o último da primeira etapa. Logo depois vinha um neutro e o início da segunda etapa do dia.

Porém algumas equipes conseguiram subir antes da organização chegar e se sentiram prejudicadas com o cancelamento dos PC. “Era aí que a gente poderia decidir a etapa”, disse Ricardo Valentim, vencedor da quarta etapa da prova, na tarde de terça (14).

Favoritos – Alguns problemas na apuração atrasaram a entrega dos resultados, mesmo assim, as equipes já especulam sobre a classificação geral do campeonato. Os campeões do ano passado, Ricardo Barros e Flávio França, do Rio Grande do Norte, aparecem como os favoritos para este ano também.

“Dependendo de como eles foram hoje, a prova já está ganha para eles”, se adiantava Wagner de Paula. “Matematicamente a prova ainda está na metade e muita coisa pode acontecer, ainda estamos arriscando e só pensaremos em administrar no último dia, se a situação continuar favorável para nós”, responde Barros.

Uma equipe do Ceará venceu a etapa da manhã de ontem. Com o problema na programação do hodômetro, a maioria das equipes foi “enganada” durante toda prova e perdeu vários pontos. Rômulo e Ricardo Valemtim conseguiram corrigir a programação no meio da trilha e ficaram com o primeiro lugar, perdendo 180 pontos, mais de 70 de diferença para o segundo colocado.

“Ontem nós fomos mais rápidos que os outros para corrigir. Meu piloto acreditou em mim quando disse que estávamos certo quando todos os cálculos batiam errado”, completou o navegador.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: setembro 16, 2004

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