Direto de Parnaíba (PI) – Pode soar estranho, mas o Rallye do Agreste sozinho vale pelo Campeonato Brasileiro Cross-Country de Regularidade. Ele foi a única prova a ser homologada pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), a partir de 2003, para testar os melhores pilotos e navegadores da modalidade.
O Brasil precisa unificar os regulamentos das provas de regularidade para ampliar esse campeonato para outras provas, e a CBA tem que mediar essa padronização, disse Detlef Altwig, diretor de prova no Agreste. Seria melhor para todos, pois vai garantir um grid maior em todas as provas, vai atrair os que estão correndo o campeonato e mais aqueles que vêm só para uma prova em especial, completa.
Ele também foi o responsável pelo levantamento do percurso. Fui contratado para fazer uma prova difícil, para atrair o melhores do país. Quem veio para cá para passear está na prova errada, resume.
O organizador da prova, Joaquim Araújo, também concorda que mais provas deveriam fazer parte do Campeonato, mas com ressalvas. Contanto que seja uma em cada semestre, porque se não vai polarizar e dividir as equipes. Assim as provas ficarão menos competitivas.
O Rallye do Agreste merece ser o Campeonato pelo nível de dificuldade e pela organização. Ele é dividido em etapas e cada uma conta pontos para o campeonato. Acho que todas as provas deveriam ser assim, até no Cross-Country velocidade, afirma o piloto Cacá Clauset.
A partir da homologação do Agreste, vários pedidos têm sido feitos junto à CBA para a inclusão de prova no campeonato, que deve crescer nos próximos anos.
Este texto foi escrito por: Daniel Costa
Last modified: setembro 15, 2004