Movimentação de atletas perto do Hércules: finalmente um embarque… (foto: Luciana de Oliveira)
Taubaté (SP) – As tentativas de tornar o Brasil recordista mundial de formação em queda livre serão adiadas provavelmente para o Carnaval de 2002. Neste domingo, as esperanças de salto em Taubaté foram definitivamente encerradas quando um grupo de pára-quedistas já estava dentro do avião Hércules, no Comando de Aviação do Exército (CavEX).
Mesmo cientes de que não havia mais tempo para as tentativas do 109-way, que seria o recorde mundial, e de que não havia visibilidade suficiente para um salto desses (a 20 mil pés), os organizadores quiseram que o evento não terminasse “sem que um pára-quedas abrisse sobre a base”, como descreveu o diretor técnico Ricardo Pettená.
Pouco antes do meio-dia, com o céu ainda com nuvens baixas, o chamado grupo Alpha foi destacado para este salto, com pouco mais de 60 atletas. Rapidamente os pára-quedistas se equiparam e seguiram para um dos aviões Hércules, pousados há três dias no CavEX.
Persistência – Feitos os últimos acertos de equipamento e ordem de entrada, os atletas experimentaram a sensação de estar no Hércules. Por pouco tempo: assim que a rampa do avião foi fechada, a chuva tornou a cair no local. Não houve decolagem.
Na seqüência, a organizadora Carmen Pettená anunciou que as atividades em Taubaté estavam encerradas. “Tudo estava perfeito, só o tempo não ajudou. Mas não vamos parar por aqui. Estamos estudando fazer uma nova tentativa no Carnaval de 2002”, revelou. Durante os três dias, mesmo com chuva e sem nenhum salto, os pára-quedistas deram show: continuaram esperando uma chance até o último minuto, tamanha era a vontade de se tornarem recordistas.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira