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Regata <i>In-port</i> na Austrália é amanhã e previsão de tempo é incerta


Veleiro da Ericsson chegou desmontado em Melbourne (foto: Divulgação/ VOR)

Na madrugada de hoje para amanhã, 1h no horário de Brasília, começa a terceira In-port Race da Volvo. Na coletiva de imprensa que antecede a regata, o assunto foi apostas para as condições de vento amanhã. A grande charada é que o clima na Austrália é imprevisível, e cada equipe tem a sua aposta.

Pelo histórico das duas últimas regatas in-port, em Sanxenxo e na Cidade do Cabo, se o vento estiver mais forte que 12 nós, a vantagem é dos ABN Amro, se for mais fraco, a briga fica entre os outros veleiros, projetados pela Farr menos o Brunel.

No início da semana a previsão seria de um vento de 17 nós. O navegador do Movistar, Andrew Cape, disse com propriedade que o vento estará em 15 nós, já Stan Honey, do ABN Amro 1, acredita em 12 nós de brisa. “Estamos receosos em ter 12 nós de vento sábado, mas estou feliz em ouvir o Andrew Cape dizendo que acha que serão 15”, brincou Honey.

Preparação – No Brasil 1, a corrida já começou, mas contra o relógio, para deixar o veleiro pronto até sábado. “Um terço do nosso tempo em terra foi gasto esperando o barco chegar. Não tivemos chances de sair para velejar, o que torna o nosso trabalho mais difícil, uma vez que não conhecemos quais são as condições. O Alan Adler venceu um título mundial aqui uma semana arás e ele vai nos trazer um grande benefício como o décimo primeiro homem a bordo”, disse o comandante Torben Grael.

A equipe do ABN Amro 1 quer acabar com a teoria que o veleiro não vão bem com ventos fracos. “Recentemente fizemos mudanças tentando melhorar nosso barco para qualquer condição. O jeito que usamos nossas velas tem sido um ponto chave e estamos confiantes que vamos escolher as velas certas para as condições de vento”, disse o comandante.

A tripulação do Piratas do Caribe passou os últimos dias trabalhando duro em melhorias. “Tivemos muito trabalho com o barco, com mil horas de homens trabalhando essa semana, agora estamos prontos e confiantes”, disse Kimo Worthington, gerente geral do projeto. “Com todo esse esforço acho que poderemos dar trabalho aqui”, adiantou o comandante Paul Cayard.

Neal McDonald do veleiro sueco Ericsson também está preocupado com a falta de treino nas condições indefinidas dos ventos Australianos. “Com certeza será muito duro. Essas condições são incomuns por aqui, mas temos que prosseguir. Nossos últimos resultados foram longe de serem ideais, então temos que correr atrás”, disse o comandante.

O alívio de McDonald está no tático John Kostecki, convidado como tripulante especial para a in-port. “Ele é sempre uma boa ajuda. Não tem tanto conhecimento nessas águas, mas já fizemos alguns treinos por aqui. Esperamos ir bem”, comentou.

Esta regata também será uma despedida temporário do Brunel, que não vai disputar as pernas longas da prova e volta a se encontrar com os outros seis veleiros da Volvo no Stopover de Baltimore, nos Estados Unidos. De lá ele continua até o fim da regata.

Este texto foi escrito por: Webventure