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Relembre o Brasil Wild Extreme: Recepção e largada em Mumbuca


Mumbuca recebeu atletas (foto: Ale Socci)

Direto de Palmas (TO) Um dos primeiros contatos que os atletas tiveram com o Brasil Wild Extreme foi na comunidade de Mumbuca. No local, aconteceu a recepção deles no domingo (7) pelos moradores e a largada da prova, na segunda-feira (8).

A comunidade é remanescente de quilombos saídos da Bahia e que se instalaram no Jalapão, porém não há nenhum registro exato para o surgimento, mas é algo em torno de 250 anos atrás. Porém, há cerca de 60 anos Dona Miúda, ainda viva, começou com a arte do Capim Dourado no local.

A matéria-prima é natural da região e é usada como fonte de renda de Mumbuca, já que seus moradores produzem artesanato com ele. A técnica é passada de pai para filho e as produções são mundialmente famosas.

As cerca de 25 famílias que moram em Mumbuca recebem ajuda do município de Mateiros, que tem a segunda maior arrecadação do Tocantins. Com aproximadamente dois mil habitantes, a cidade abriga quatro parques nacionais e estaduais do Jalapão.

Com uma recepção calorosa, os atletas estiveram em Mumbuca por cerca de doze horas, quando puderam interagir com os moradores, ouvir música da cultura local, utilizaram as casas como estrutura pré-prova, onde puderam cozinhar e usar as instalações e dormiram na escola em toda a área da comunidade.

Esse texto teve a consultoria de Marcio Turcato, da Roteiros Receptivo

Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi