Em 2007 os seis primeiros dias serão mais longos (foto: Donizetti Castilho/ www.webventure.com.br)
Foi ontem à noite (16.07.2007), no mesmo Teatro Gazeta de sempre.
No mesmo horário de sempre.
E o mesmo frio na barriga de sempre….
A prova pode ser resumida desta forma:
Será necessária uma autonomia mínima de 220 Km. Os seis primeiros dias serão os mais difíceis, com percursos mais travados, onde o piloto será bastante exigido. Não apenas em seu físico, mas em sua total atenção. De acordo com o briefing, alguns percursos têm referências de pequenas distâncias, de forma que, se o piloto, não for muito atento nas leituras do lugar e da planilha, vai se perder. A navegação por GPS será feita apenas em um dia, em uma ligação entre duas estradas.
1ª. Etapa: de Goiânia a Minaçu
Para o apoio, serão 553 Km.
Para os pilotos, serão:
249 Km de deslocamento inicial;
334 Km de teste especial;
7 Km de deslocamento final;
totalizando 590 Km.
De igual forma ao ano passado, nesta etapa, as motos poderão ser encarretadas até a Cidade de Padre Bernardo.
De Padre Bernardo, devem seguir, pilotadas, até o início da especial.
Dentro desta especial será feito um abastecimento.
A maior parte do terreno da especial é constituído de cascalho.
Contudo, há um trecho de trial, com estradas ruins e pedras bem grandes.
2ª. Etapa: de Minaçu a Palmas
Para o apoio, serão 634 Km.
Para os pilotos, serão:
20 Km de deslocamento inicial;
392 Km de teste especial;
271 Km de deslocamento final;
totalizando 683 Km.
Este dia terá predominância de estradas de cascalho.
Mas há trechos de estradas sinuosas e com piso de textura bem fina, talco.
Nos últimos 60 Km da especial, após a Cidade de Paranã, a prova será rápida.
3ª. Etapa: de Palmas a Alto Parnaíba
Etapa Maratona
Para o apoio, serão 963 Km.
Para os pilotos, serão:
125 Km de deslocamento inicial;
358 Km de teste especial;
2 Km de deslocamento final;
totalizando 485 Km.
De forma geral, o terreno da especial deste dia de maratona é parecido com o terreno do Jalapão.
Nos primeiros 80 Km da prova há trechos de redobrada atenção, onde o cascalho é interrompido por zonas de talco com fundo de pedras grandes.
Após este trecho, por mais 80 Km, o terreno é de areia e a prova será rápida.
O parque fechado das motos será no mesmo local do ano passado, isto é, na praça central, na quadra poli-esportiva.
4ª. Etapa: de Alto Parnaíba a São Raimundo Nonato
Para o apoio, serão 931 Km.
Para os pilotos, serão:
4 Km de deslocamento inicial;
309 Km de teste especial;
330 Km de deslocamento final;
totalizando 643 Km.
A prova deste dia será um típico cross country.
A predominância de piso é o cascalho.
A atenção deve ser dirigida ao deslocamento final, que será rápido, mas com depths ao longo de todo o trecho.
5ª. Etapa: de São Raimundo Nonato a Barra
Etapa Maratona de comemoração dos 15 anos de Rally dos Sertões.
Para o apoio, serão 997 Km.
Para os pilotos, serão:
51 Km de deslocamento inicial;
394 Km de teste especial;
48 Km de deslocamento final;
totalizando 493 Km.
Esta será a etapa maratona de comemoração dos 15 anos de existência do Rally dos Sertões.
Serão feitos dois abastecimentos.
As estradas são estreitas.
Cuidado e rapidez na leitura da planilha juntamente com a leitura do lugar serão decisivos.
Os primeiros 90 Km serão rápidos.
Nesta região, os pilotos devem estar atentos aos animais que transitam por todo o trecho da prova.
6ª. Etapa: de Barra a Lençois
Para o apoio, serão 430 Km.
Para os pilotos, serão:
110 Km de deslocamento inicial;
241 Km de teste especial;
153 Km de deslocamento final;
totalizando 504 Km.
A prova terá diversos tipos de terreno, cascalho, pedra e areia.
A atenção deve se dirigir às erosões.
É importante lembrar que a Cidade de Lençois restringe a entrada a caminhões de grande porte. Por este motivo, as equipes maiores deverão acampar entre a estrada e o centro da Cidade (distância entre o centro e a estrada: 26 Km).
Para que os pilotos não tenham que entrar na Cidade para depois voltar aos seus acampamentos, a organização recolherá os cartões num posto de serviço junto à estrada.
7ª. Etapa: de Lençois a Senhor do Bonfim
Para o apoio, serão 370 Km.
Para os pilotos, serão:
265 Km de deslocamento inicial;
170 Km de teste especial;
43 Km de deslocamento final;
totalizando 478 Km.
O piso deste dia será predominantemente de cascalho.
A prova será rápida e exigirá atenção na naveação.
8ª. Etapa: de Senhor do Bonfim a Aracaju
Para o apoio, serão 482 Km.
Para os pilotos, serão:
18 Km de deslocamento inicial;
170 Km de teste especial;
298 Km de deslocamento final;
totalizando 486 Km.
Este dia também exigirá dos pilotos navegação.
Será um percurso estreito com piso de cascalho.
Trechos travados e de serras deverão concentrar a atenção dos pilotos.
9ª. Etapa: de Aracaju a Salvador
Para o apoio, serão 337 Km.
Para os pilotos, serão:
195 Km de deslocamento inicial;
103 Km de teste especial;
107 Km de deslocamento final;
totalizando 405 Km.
Neste dia, será necessário o uso da balsa para cruzar o rio.
Desta forma, os pilotos devem prestar atenção ao horário do seu deslocamento para não atrasar a largada da especial.
Quem foi ao Rally (de motos) Rota SE, 3ª. etapa do Campeonato Brasileiro de Rally, na Ilha Comprida, em São Paulo, se sentirá em casa nesta etapa.
Quem participa do Rally dos Amigos também.
Serão trechos longos de areia fofa, para terminar o Rally com 100% de prazer na pilotagem.
Até o próximo briefing!
Este texto foi escrito por: Dea Villela
Last modified: julho 17, 2007