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Rio cultiva mudas para recuperar Mata Atlântica

O Rio está investindo na produção de mudas de espécies da Mata Atlântica em hortos e viveiros. A intenção do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que já tem cinco hortos em funcionamento, é replantá-las para recuperar áreas degradadas, em especial as margens de rios.

As margens do rio Guandu, responsável por 80% do abastecimento de água da região metropolitana do Rio, e de seus afluentes recebem atenção especial.

Para o projeto Muda Guandu, de recuperação das margens do rio, será destinada boa parte da produção do horto da Pedra Branca, em Jacarepaguá, na zona oeste da capital, que será iniciada na semana que vem. As mudas também serão usadas no reflorestametno do Parque Estadual de Pedra Branca.

Mais mudas – A primeira fase das obras do horto, que estava desativado havia cinco anos, será inaugurada na quinta-feira. A reforma consumiu R$ 511.926 do Fundo Estadual e Conservação ambiental (Fecam). Da área, de cinco hectares, deverão ser retiradas 1,5 milhão de mudas por ano.
O número de mudas produzidas nos cinco hortos do Estado (quatro localizados na Região Serrana e um em Guaratiba, na zona oeste do Rio) tem crescido. De 2002 para 2003, a volume aumentou em 51% – passou de 143.020 para 215.926. Até o fim deste ano, deverão ser criadas 735.968.

Entre as espécies cultivadas estão a aroeira, guatambu, gerivá, ipê roxo, ipê amarelo, paineira, louro, umbaúba, pau-ferro, pau-brasil, jatobá, maricá e jacarandá. Em média, as mudas são recolhidas de três meses a um ano depois de plantadas. As sementes são coletadas nas unidades do IEF ou compradas.

Este texto foi escrito por: Webventure