O leito do Rio Juquiá (foto: Arquivo Canoar)
O Rio Juquiá é caracterizado por ser um rio mais tranqüilo, com algumas corredeiras e grandes trechos de remanso, o visual é composto por Mata Atlântica entrecortada por chácaras, e é classificado como nível de dificuldade classe II / III, podendo chegar até ao nível III+ em algumas corredeiras, dependendo do volume de água do rio. O tempo do percurso é de duas horas.
No Juquiá existem três corredeiras, consideradas as mais importantes, que são: Pauleira, Tobogã e Tapetão.
Pauleira – É a primeira corredeira que encontramos no Juquiá, tendo uma extensão de aproximadamente 200m, que é caracterizada por formar um “S” duplo, com no final do último “S” uma grande pedra chamada de “Pedra do Tubarão” , e com ondas ao final de sua extensão.
Tobogã – Esta corredeira é caracterizada por um desnível de aproximadamente 1,50m , com um volume de água muito forte, sendo ela dividida em duas partes por uma formação rochosa no centro do rio.A parte que denomina a corredeira é a lateral esquerda desta formação, sendo que a lateral direita não é utilizada para a passagem de botes de Rafting.
Tapetão – A última corredeira do Juquiá, onde o próprio nome nos dá uma idéia de como é, um grande lajeado de pedra que ocupa quase que a totalidade da largura do rio, com um desnível de 1,00m. A “Pedra do Tubarão”, o “Tobogã” e o “Tapetão” são corredeiras caracterizadas por um refluxo em seu final.
Como Chegar:
Saindo de São Paulo pela Av. Francisco Morato, em direção à Curitiba pela antiga BR-116 ( Régis Bittencourt), atual Rodovia Mercosul, rodamos aproximadamente 70km até a cidade de Juquitiba, após a entrada da cidade percorremos quase 2,5km até avistarmos a ponte sobre o Rio Juquiá, mais 300m e temos a ponte do Ribeirão dos Carmos, assim que passamos esta última ponte existe uma entrada à direita para uma estrada de terra batida, que nos leva até a entrada do rio Juquia.
Comentários:
No Juquiá há dois trechos longos de remanso. Uma descida feita em qualquer um desses trechos é extremamente prazeirosa, pois temos contato com a natureza exuberante da Mata Atlântica, sem estarmos tão distantes de uma grande cidade como São Paulo.
É um ótimo começo, no Rafting, para qualquer pessoa, sempre respeitando o seu limite e o da Natureza que, às vezes, se mostra implacável com os despreparados e com aqueles que deixam a técnica de lado e aventuram-se apoiados somente na sorte.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: fevereiro 20, 2000