Outrigger Light festeja o segundo lugar em Santos. (foto: Luciana de Oliveira)
Rio e Santos podem ser considerados os berços da canoa havaiana no Brasil. Isso porque o santista Fábio Paiva disseminou a modalidade em sua cidade e depois na capital paulista, fabricando as canoas havaianas. Ao mesmo tempo, o presidente do Outrigger Club, Ronald Williams foi seu parceiro na empreitada e adquiriu o primeiro exemplar da embarcação para o Brasil. História à parte, as duas cidades têm formado atletas e divulgado para o país a nova modalidade.
O Rio trouxe duas equipes para o Vedacit Hip Ho Santos, neste fim de semana. Uma delas, a Outrigger Light terminou em segundo lugar. Mas quem era considerada a nº 1 entre os cariocas, que enfrentaria de igual para igual o favorito Clube Athletico Paulistano, era a Lanakila. A falta de sorte tirou o time da reta: um de seus atletas machucou-se logo no aquecimento para a primeira bateria da semifinal.
Radical – “Também o mar calmo que tivemos aqui de Santos não é aquele ao qual estamos acostumados”, conta Sérgio, da Outrigger. “Lá no Rio, temos mais ondas, é mais radical. O mar flat (mais calmo) favorece as equipes de São Paulo, que treinam na raia. É uma prova de explosão e infelizmente a gente não tem como se recuperar. Tivemos três colisões não-intencionais com outro time e isso tirou as nossas chances de brigar pelo primeiro. Não digo que iríamos ganhar, mas haveria uma chegada mais emocionante.”
Com reportagens em TV, a canoa havaiana tem gerado curiosidade na capital fluminense. “Estamos com horários esgotados no Outrigger Club. Muita gente quer experimentar a canoa”, comenta o atleta.
Os cariocas estão convidando as demais equipes e outros interessados em competir com as canoas havaianas para sua primeira prova na modalidade. “A data provável é 2 de fevereiro”, conta Sérgio. Assim que forem definidos, os detalhes estarão no site www.outrigger.com.br
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira