Borsari aprova a competição (foto: Divulgação/ Tim Harvey)
Direto de Portugal – Este mundial tem tudo para entrar na lista das competições imperdíveis. A estrutura do Ocean Spirit é impecável, sol e ondas todos os dias, grande público assistindo as provas, arbitragem extremamente profissional e um dos maiores números de atletas e times presentes – mesmo com o desfalque de parte da delegação americana.
Durante toda a competição houve diversas mudanças nos horários das provas, mas o que vale comentar é que sempre visando a melhor condição de onda e também a segurança dos atletas.
São três palanques na praia de Santa Rita que intercalam as provas de surf e kayaksurf (quando não há ventos) e kitesurf quando os ventos estão fortes – principalmente na parte da tarde.
Cheguei às quartas de final e fui avisada por um amigo que já havia visto a lista que eu estava em bateria bem difícil. Disputa cascuda com a Tanssin, atual campeã da Copa do Mundo e a melhor atleta da Inglaterra, Devon – campeã americana de Freestyle e kayaksurf – ambas velhas conhecidas minhas das competições, além disso tinha também a Ainhona, da seleção Basca.
A prova – Às 9h iniciou a bateria das quartas de finais, apesar das boas ondas naquela manhã, não foi suficiente e fiquei em terceiro lugar. Achei que peguei boas ondas e boa parte da bateria fiquei em segundo, mas no final a Devon virou o jogo com duas excelentes ondas (como todos comentaram) e levou a melhor.
Saí nas quartas de finais e fiquei como a nona colocação em uma disputa que deu gosto. Gostaria de ter seguido adiante (é claro!), mas também fico satisfeita em me manter entre as TOP 10 e entre as 30 competidoras em uma competição que foi visível o nível técnico elevado do feminino.
Em um balanço geral, foi um dos melhores mundiais do qual participei, contando que já estive na Costa Rica, Irlanda, País Basco/ Espanha e agora aqui em Portugal. Não pelo resultado, mas principalmente pelos fatores que citei no início do texto, e também pois a cada ano o esporte evolui consideravelmente. Neste mundial tivemos seis novos modelos de caiaques para surf sendo lançados por cinco fabricantes diferentes, o que mostra que o kayaksurf está buscando os limites do esporte!
Tivemos uma prova super competitiva com alto nível técnico no feminino. Fiz uma boa apresentação e me mantive entre as TOP 10 – resultado satisfatório, mas agora tenho que pensar na próxima.
Este texto foi escrito por: Roberta Borsari
Last modified: agosto 3, 2009