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Rodrigo Raineri conta a rotina de aclimatação no Nepal


Raineri está aclimatando-se ao ar rarefeito do Nepal (foto: Divulgação)

Nós estamos na sala de jantar, no dinning room, com várias nacionalidades diferentes: japoneses, eslovacos, brasileiros, sherpas, algumas pessoas que eu não sei de onde são. Ontem, tinha mexiacano, alemão. Isso aqui é uma Babel. É muito interessante ficar por aqui e tentar manter contato. Com algumas expedições, como a japonesa, a gente não consegue nem se comunicar direito.

Ontem, eu fiz uma caminhada até o acampamento base. O trecho que deveria ser feito em três horas, eu fiz em uma hora e meia. Foi muito legal para a minha aclimatação. O acampamento base está 5.150 metros, mais ou menos, tem um lago congelado lindo, maravilhoso.

Hoje, nós acordamos e subimos uma montanha que tem aqui do lado, que tem três cumes. Um a 5.400 metros, um a 5.600 metros e outro a 5.800. Eu subi com o Eduardo que foi até o cume a 5.600 metros. A gente estava um pouco distante um do outro e começou a nevar. Eu estava indo para a cume a 5.800 metros. Depois, nós nos encontramos outra vez na descida, e estamos muito bem.

Programação – Amanhã, nós vamos descer para Dengbouche, onde devemos encontrar o nosso amigo José Fernando, que vem vindo da Alemanha. A notícia boa é que a nossa mala já deve estar no acamapamento base.

Então, amanhã seguimos para Deng bouche, e passamos um dia de descanso e aclimatação lá, vamos para La Bouche, e finalmente o acampamento base do Everest.

Este texto foi escrito por: Webventure