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Roteiro turístico conta história das conquistas do Acre


Lago possibilita a prática de esportes náuticos (foto: Divulgação)

Muita história sobre um Estado tão pequeno está reservada no roteiro cultural chamado Caminhos da Revolução, no Acre. No passeio, saindo de Rio Branco com destino a Porto Acre, o turista poderá conhecer a luta pela incorporação do território no país.

O município, fundado por bolivianos no fim do século XIX, foi o berço da Revolução Acreana, que durou até o início do século seguinte. Os vestígios da luta são destacados no Sítio Histórico, que mantém a arquitetura da época, como a Igreja Nossa Senhora do Rosário e as casas de madeira dos seringalistas da região. O local foi utilizado de cenografia para a gravação da minissérie Amazônia, da TV Globo. A Revolução durou cerca de 4 anos após a luta da população que ocupava a área com o Tratado de Petrópolis, assinado pela Bolívia, abdicando o território ao Brasil em troca de 2 milhões de libras esterlinas e a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.

A rota levará os turistas a conhecer a Área de Proteção Ambiental do Amapá, onde há a prática do arvorismo, cicloturismo e rivertur. A Pousada Bom Destino será parada obrigatória para quem curte história e cultura, misturada com adrenalina de uma tirolesa.

Parque – A rota Caminhos da Revolução também passará pela futura construção do Parque Temático do Quixadá, que também terá um acervo histórico da época exposto aos visitantes. O projeto do parque foi aprovado no dia 18 de agosto deste ano e pretende transformar o local em pólo turístico.

O apoio a comunidade e o desenvolvimento de atividades econômicas, sociais e culturais são os principais objetivos do parque. A chegada até o local é feita por terra ou por barco, pelo Rio Acre. Para Cassiano Marques, secretário de Turismo do Estado, afirma que a revitalização do espaço trará o desenvolvimento à região. “A recuperação das instalações para um novo museu em Quixadá, junto a todo o projeto, fará com que esse espaço permita a realização de atividades culturais, de lazer, convivência e educação”. Quixadá fica a 20 quilômetros da capital acreana.

A Área de Proteção Ambiental (APA) do Amapá, em Rio Branco, é um santuário em meio ao pequeno Estado brasileiro. O espaço verde preservado é convite para os turistas aproveitarem o ecoturismo da região e também o turismo de aventura, certificado pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) como primeiro produto turístico do Acre.

No local, o passeio de barco no Lago do Amapá e nos rios Acre e Riozinho, além das trilhas que podem ser feitas por trekking ou mountain bike. Em breve, um arvorismo acrobático, o primeiro de Ri Branco, que será instalado no Parque Plácido de Castro.

João Bosco Nunes, coordenador regional da Abeta/ Acre afirma que novos produtos serão fornecidos e estão em processo de certificação. “Serão de 10 a 15 produtos para os próximos meses. É uma garantia para o turista de que o produto é de qualidade e seguro”, afirmou.

Náutico – O Lago do Amapá, a cerca de 5 quilômetros da capital, conta com um complexo turístico, e foi construído a partir de uma alteração no curso natural do Rio Acre. A pesca e esportes náuticos são as atividades mais praticadas na região.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure