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Rubinho está confiante para a última etapa da Copa Internacional MTB

Direto de Congonhas (MG) – O último grande teste de Rubens Donizete, o Rubinho, antes da estréia na Olimpíada de Pequim será final da Copa Internacional Sundown de Mountain Bike, neste domingo, dia 3 de agosto, a partir das 9h30.

O treinamento de luxo pode resultar em um título inédito para o único representante do mountain bike masculino na China Jaqueline Mourão garantiu a vaga nas Olimpíadas, entre as mulheres. Na Copa Internacional de MTB, Rubinho venceu as etapas de Araxá e Ouro Branco e quer se manter 100% com a vitória também nesta etapa de Congonhas.

Para levar o troféu como amuleto para o Oriente, o ciclista terá apenas que ficar à frente de dois adversários: Edivando Sousa Cruz, único bicampeão da história da competição, e Robson Ferreira, campeão em 1999. Porém as coisas não são tão simples.

“Estou um pouco a frente, mas eles também têm chances. Não treinei muito maratona (as etapas de Araxá e Ouro Branco foram Cross-Country). Vou estar um pouco fora de ritmo, mas vim para treinar e também para buscar o título”, avisou Rubinho.

Se vencer também em Congonhas, Rubinho será o primeiro ciclista a conquistar três etapas em uma única temporada. E, parece que todos os fatores conspiram a favor do atleta, já que nessa terceira etapa o circuito será o mesmo do ano passado. “Mesmas curvas, mesmo trajeto. E a vantagem é que a prova do ano passado foi em outubro, com um calor escaldante, e muitas pessoas passaram mal. Nesse ano, o tempo da prova deverá cair de 5 a 10 minutos por tudo isso”, explicou o organizador da prova, Rogério Bernardes.

100% preparado – Contudo, às vésperas da Olimpíada, a maior preocupação de Rubinho é não se machucar ou danificar o equipamento dele. Uma lesão faltando poucos dias para a viagem para Pequim significaria o fim do sonho de ficar entre os melhores ciclistas do mundo.

“Nas partes mais técnicas, mais perigosas, como não tem como fazer reconhecimento, não vou arriscar. A meta é, nas Olimpíadas, chegar entre os dez primeiros colocados”, disse Rubinho.

Em Pequim, o Brasil terá apenas um representante masculino e um feminino, desvantagem na modalidade em que já é conhecido o trabalho de equipe. Outro ponto lembrado por Rubinho é a baixa participação do país em competições internacionais, o que acarreta, além da pouca experiência dos atletas, em um posicionamento ruim no momento da largada. “A gente tem potencial, mas falta participar mais de provas. A CBC deveria levar-nos para mais competições”, lamentou Rubinho, que ainda não acredita que participará da primeira Olimpíada da carreira. “Até agora a ficha ainda não caiu. Fiquei emocionado, mas não está tão forte. Acho que só lá em Pequim, quando estiver no centro olímpico, que a ficha vai cair. No Pan, ela só caiu depois de uma semana que ganhei a medalha de prata”, lembra o atleta.

Este texto foi escrito por: Anderson Gonçalves, especial para o Webventure