Rubinho conquistou a prata (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Direto do Rio de Janeiro (RJ) – Recuperando-se de uma forte gripe ao longo da semana, Rubens Donizete Valeriano, o Rubinho, superou as dificuldades para conquistar a medalha de prata, a segunda brasileira nos Jogos Pan-americanos.
A prova foi muito boa, mas não esperava pegar a medalha, já que a gripe faz com que a resistência baixe e poderia ter que parar a qualquer segundo. Estou feliz pois consegui desenvolver a prova até o final, conta o atleta.
Na chegada, o atleta estava com câimbras nas pernas, mas muito emocionado. O público presente invadiu a pista para cumprimentar e abraçar Rubinho, que esbanjava bom humor e simpatia. Na comemoração, amigos e parentes vestidos com uma camiseta com a foto do atleta, ergueram o medalhista brasileiro.
Durante todo o percurso, o público gritava o nome dos brasileiros, incentivando a cada passagem. A torcida foi essencial, um incentivo muito forte, comentou Rubinho. O brasileiro afirmou que só acreditou na medalha quando entrou na quarta volta. Larguei forte e fui em busca da medalha. Administrei da quarta volta em diante para garantir a prata.
Característico de Rubinho, a estratégia é sempre fundamental para garantir um bom resultado e no Pan não foi diferente. Estudamos uma estratégia, mas quando largamos essa estratégia pode mudar. Conta muito o que foi planejado e como se está sentindo na hora, afirma.
Equipe – Seu companheiro de equipe, Ricardo Pscheidt, chegou na quinta colocação. Pena que não conseguimos fazer prata e bronze. Dedico essa medalha a ele, que é um ótimo companheiro de equipe, comenta Rubinho.
A dupla brasileira largou muito bem e logo alcançou a ponta, até ser ultrapassada pelo norte-americano Adam Craig, que venceu a prova. Largar bem foi fundamental para a vitória e a cada volta abria dos demais atletas. Com o Pscheidt no pelotão intermediário, eles não atacavam e deixavam-nos seguir, contou.
Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni