Existem 18 parques nacionais e diversas reservas naturais para fazer safári na África. O Kruger National Park, na África do Sul, é o maior e mais conhecido, mas há outras opções de roteiro que são muito interessantes, tudo depende do seu perfil, o tipo de aventura que busca e quanto está disposto a pagar. Depois que o lugar for escolhido e antes de fazer esse tipo de passeio pela primeira vez, muitas dúvidas podem aparecer.
Para que você embarque tranquilo, é muito interessante conferir o máximo de dicas possíveis antes de partir. A publicitária Daniela Paulino, voltou recentemente de uma viagem à África do Sul em que fez dois safáris, ela deu diversas dicas do que fazer e contou um pouco de sua experiência, confira abaixo:
Foto: Daniela Paulino/Arquivo Pessoal
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Ela decidiu fechar os safáris antes da viagem, por medo de chegar lá e serem mais caros ou ficar sem vagas. Os guias foram buscá-la em Joanesburgo e a levaram até o Parque Nacional Kruguer, uma viagem com cerca de 5h, onde ela faria seu primeiro safári. Lá, existem diversas áreas para esse tipo de atividade, saiba que é bem possível ficar sem conhecer muitos lugares. Existe uma área com campings para as pessoas ficarem alojadas enquanto estiverem no parque e alguns chalés, que são um pouco mais caros que a área de acampamento.
Para a publicitária a experiência de entrar em uma reserva é marcante. “Só aí você sente o impacto de estar na África, porque é um lugar gigante, cheio de natureza e ninguém sabe o que vem pela frente”, conta. São muitas surpresas, mas algumas nem tanto, já que alguns animais são micro chipados, então pela comunicação dos guias você sabe o que vai ver. “O parque é grande, rodamos muito e vimos apenas 3% dele.”, completa.
Foto: Daniela Paulino/Arquivo PessoalDaniela ficou três dias e duas noites no parque. Para ela, foi tempo suficiente de ver tudo sem se cansar. “Mais que isso fica pesado, em um dos dias você pode escolher um passeio diferente”, conta a publicitária. Durante o safári alguns animais cruzaram seu caminho, entre eles: leões, cheetas, zebras, elefantes, girafas, cudos, rinocerontes, impalas, hipopótamos, crocodilos e gnus. Já no segundo dia, no Parque Nacional dos Elefantes de Addo, ela viu suricatos, búfalos e javalis.
Durante o safári você sempre sai com o carro e permanece dentro dele, não é permitido descer. Mas no Parque Addo, há uma outra opção de passeio, onde é possível ir com o guia, em um parte determinada, e andar pela mata. “Encontrei um casal de brasileiros que me contou que fez esse passeio, mas ele estava mais focado na vegetação e rastros de animais encontrados pelo caminho. Foi como uma aula de campo dada pelo guia”, explica.
Foto: Daniela Paulino/Arquivo PessoalOutra opção é alugar um carro e entrar na reserva sozinho, fazendo o percurso que você preferir. Isso é pago, então vá na administração do parque, explique o que quer fazer, pague e receba seu roteiro, um mapa para aproveitar por conta própria. Nesse passeio você não pode sair do carro.
Dicas para quem quer fazer um safári
Repelente
“É indispensável. Existem muitos mosquitos e alguns deles podem transmitir a febre amarela. Vale lembrar que você não pode viajar à África do Sul sem ter tomado a vacina pelo menos uma semana antes do embarque”.
Lanterna
“Também indispensável, já que no camping é muito escuro durante a noite. Se precisar levantar para ir ao banheiro, por exemplo, vai querer ter uma lanterna”, explica.
Roupas de frio
“Precisamos acordar por volta das 4h para ir ao safári. Por estar perto do inverno o local é muito frio mesmo!”, completa.
Binóculos ou câmera
“Nem todos os animais vão estar perto de você, leve que vale a pena”.
Mais fotos
Foto: Daniela Paulino/Arquivo Pessoal
Foto: Daniela Paulino/Arquivo Pessoal
Foto: Daniela Paulino/Arquivo Pessoal
Foto: Daniela Paulino/Arquivo PessoalLast modified: outubro 26, 2017
