Localizado em meio a tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, está o imponente e emblemático Monte Roraima. Seus mais de 2.700 metros formam uma gigantesca chapada com íngremes paredões.
Segundo a mitologia dos índios Macuxi, habitantes locais, não existia elevação alguma na área do morro. Um dia nasceu uma bananeira que jamais fora vista ali, com o recado aos pajés de que ninguém poderia tocá-la, mas a árvore foi violada e o monte nasceu como castigo divino, afugentando todos animais da região.
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O Parque Nacional Monte Roraima foi criado em 1989, afim de preservar as savanas, florestas de altitude e rios da região, que ocupam cerca de 116.000 hectares. Cada país possui uma forma de chegar ao morro e alcançar seu ponto mais alto. No lado brasileiro é impossível subir sem experiência e equipamentos. Por isso, a maioria dos turistas do brasil atravessam a fronteira com a Venezuela, onde é necessário apenas disposição para chegar ao topo.
Sendo assim, o viajante precisa percorrer estes quatro pontos rumo ao alto do monte:
1 – Boa Vista Capital do estado de Roraima e possui aeroporto.
2 – Pacaraima Cerca de 189 quilômetros ao norte da capital, faz fronteira com a Venezuela.
3 – Santa Helena Primeira cidade depois de cruzar a fronteira com a Vezezuela.
4 – Paraitepuy – Enfim, o aventureiro chega à vila de onde partem as expedições para o Monte Roraima.
Na trilha ao monte, são necessários em média três dias para subir e dois para descer. É inexplicável como este longo caminho é capaz de fascinar até o mais experiente viajante que o percorre.
Ele inspirou, por exemplo, sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes em seu romance O Mundo Perdido (1912). Em 2007, a equipe do estúdio de animação Pixar, viajou pelo monte para criar o cenário de Up Altas Aventuras.
Segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, apenas 3.500 pessoas visitam o morro por ano, entre os continentes com mais visitantes estão:
45,70% – Sul-americanos
38,48% – Europeus
5,12% – Norte Americanos
O número de turistas ainda é pequeno, o que é bom para o ecossistema da região, já que os países, principalmente a Venezuela, não acharam uma forma sustentável de recebe-los.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mazzucchelli