O Premier Challenge treina na Austrália (foto: Divulgação/ VOR)
De levantar patrocínio até construir um VO70, a maior dificuldade que a equipe do Premier Challenge teve até agora foi levar o veleiro até Sanxenxo. A tripulação só chegou na costa da Galícia na madrugada do dia 4 para o dia 5 e não competiu a regata de estréia, vencida pelo Ericsson Racing Team.
Após a viagem de classificação, o Premier Challenge foi até a Bélgica, transportado por outro barco. Logo quando saímos pelo Mar do Norte para a Espanha encontramos frio e chuva. Na passagem para Dover o tempo melhorou e passamos rapidamente pelo Canal da Mancha, disse Roger Hickman, tripulante experiente em travessias oceânicas.
Nossa previsão do tempo indicava que teríamos pelo menos um dia bom para a chegada em Sanxenxo e nós fomos descansar. Pouco depois estávamos no meio de uma tempestade, com ventos de 42 nós. Chegamos até a pensar em voltar, mas era impossível, estávamos a caminho da Volvo Ocean Race!
Mais problemas – O transporte estava sendo feito com apenas seis tripulantes, que enfrentaram na primeira noite da viagem a temida Baía de Biscay. Sabia das histórias de navios perdidos lá, mas até que conseguimos superar as ondas e os ventos. disse.
Na hora em que a tripulação pensou que ia descansar, teve mais uma surpresa. Não tínhamos onde parar um barco do tamanho de um VO70 no porto de Gijon. Amarramos o veleiro ao lado da draga mais velha que conheço. Ela não parou de funcionar durante a noite toda e quando acordamos o nosso barco estava todo sujo, lembrou Hickman.
No meio do dia seguinte, a caminho de Sanxenxo, o vento parou e a tripulação teve que seguir por motor até o destino. Chegaram apenas na madrugada do dia 5. Pelo menos o veleiro em si não sofreu nada. Chegou intacto, comemorou o australiano, com o resto de humor que lhe restava.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: novembro 8, 2005