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De São Paulo a Foz do Iguaçu de carro

Malas prontas e carro equipado, tudo pronto. Saímos de São Paulo logo após a hora do almoço rumo à cidade de Foz do Iguaçu, onde dormiríamos a cruzaríamos a fronteira com a Argentina no dia seguinte. O primeiro trajeto seria o mais longo e cansativo pois a ideia era ficar na estrada o maior tempo possível para sair rápido do país e começar a aventura em estradas estrangeiras e desconhecidas.

São 1052 quilômetros de estradas entre a capital paulista e a cidade do Paraná. Mesmo com um mapa em mãos decidimos seguir o caminho feito por um aplicativo de GPS para termos ajuda e fugir do trânsito. Seguimos pela Rodovia Castelo Branco até a BR-369 passando por Ourinhos, Maringá e Cascavel. Como levamos comida pronta para o primeiro dia, fizemos duas paradas para comer sanduíches, torta de frango, bolo e mais algumas delícias que nossas mães preocupadas nos deram antes de sair de casa.

Foto: Pixabay

Chegamos em Foz já a noite, todos estavam muito cansados e em busca de um lugar para ficar. Após algumas ligações e com o auxílio de guias de viagem fomos até o Hostel Paudimar. O sentimento de férias só começou de verdade na manhã seguinte quando, após um café da manhã delicioso com doce de leite dos hermanos, decidimos que visitaríamos o lado argentino das Cataratas e partimos rumo à fronteira.

A espera para entrar no país vizinho de carro foi longa mas atravessamos sem problemas, eu com meu RG e o resto do nosso grupo com o passaporte (detalhe importante que será retomado na próxima fronteira).

Então saímos do controle sem nenhuma revista policial ou sem nem mesmo descermos do carro. Estávamos em Puerto Iguazú, a cidade irmã de Foz do Iguaçu, mas que de parecida não tem nada.

O Parque Iguazu, de onde é possível ver as Cataratas, é de fácil acesso e bem grande. O objetivo da viagem era percorrer diversas cidades e conhecer um pouquinho de cada lugar, então qualquer atração que exigisse muito tempo atrapalharia o decorrer do roteiro. Por isso, o nosso alvo no parque foi a Garganta Del Diablo, descrita por todos os consultados como a vista mais bonita no local.

Foto: Pixabay

O trajeto dentro do parque é feito por trens que tem um tempo de espera relativamente longo. Levando isso em consideração junto com o fato de que ficaríamos mais algumas horas sentados naquele mesmo dia, resolvemos percorrer a trilha a pé. Uma longa, cansativa e ensolarada decisão, mas que valeu muito a pena. As passarelas até a Garganta são lindas, o visual das quedas é indescritível e digno de aproveitar bastante tempo para observar, tirar muitas fotos e irritar os outros turistas que tentam chegar até a borda da grade.

E então, era hora de voltar para a estrada. Fizemos um lanche rápido com as sobras do dia anterior e partimos rumo à cidade de Resistência, à nossa primeira refeição na estrada e ao primeiro contato com a polícia argentina.

No próximo post a jornalista conta sobre a segunda etapa desta jornada, de Foz do Iguaçu a cidade de Resistência, na Argentina. Não deixe de ler o post anterior sobre roteiro, bagagem e preparação para a viagem.

Este texto foi escrito por: Isabela Rios