Aula de pilates funcional desenvolvida por Thiago Carneiro (foto: Divulgação)
Você já ouviu falar do pilates, aquele treinamento focado no controle dos músculos, na postura e no fortalecimento do centro de força do corpo, certo? A novidade é que os profissionais de educação física começaram a somar outras técnicas ao pilates tradicional, criando propostas como o pilates funcional, que agrega movimentos da musculação, do RPG, do IsoStretching (espécie de ginástica postural) e do próprio treinamento funcional, entre outros.
Os exercícios prometem aumentar a capacidade funcional, desenvolver um alto nível de força no centro corporal, controle neuromuscular, flexibilidade dinâmica e força funcional total, segundo explica Thiago Carneiro, do Instituto Brasileiro de Pilates Funcional e do Instituto Aica (www.institutoaica.com.br), em Jundiaí (SP).
Apesar de existirem escolas estrangeiras de pilates funcional, Thiago afirma que ele e a irmã começaram a desenvolver a brasileira de forma independente há 5 anos, e que agora aguardam a aprovação da patente.
O método surgiu a partir da necessidade de nossos clientes de agregar mais opções aos seus treinos. Atualmente, existem aproximadamente 500 profissionais certificados para ministrar as aulas.
Na prática. Com uma gama extensa de exercícios, o pilates funcional pode ser praticado por pessoas de várias faixas etárias e de diferentes níveis de condicionamento físico, incluindo atletas profissionais.
Os exercícios utilizam os equipamentos tradicionais do pilates como as camas de madeira e as bases instáveis mais os pesos, elásticos e outros instrumentos convenientes a cada aluno.
Para uma pessoa com problemas na coluna, indicamos um trabalho postural e de exercícios coordenativos. Já um atleta de elite fará exercícios posturais e de coordenação, mas também de força, explosão e resistência, por exemplo, explica Thiago.
O interessado passa por uma avaliação física, customizada de acordo com seu objetivo. E só depois de uma bateria com mais de 40 exercícios são escolhidos os mais adequados.
Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi
Last modified: março 26, 2012