A dupla brasileira espera bons resultados no Mundial (foto: Alexandre Koda/ www.webventure.com.br)
A dupla Robert Scheidt e Bruno Prada conversou com os jornalistas na manhã de hoje (12) em São Paulo para falar sobre as expectativas do Mundial de Star, além de fazer um resumo sobre a participação no 7° Distrito de Star, em Brasília no último fim de semana.
Há nove meses velejando na Classe Star, os dois comentaram que estão com uma campanha intensa, mesclando treinos e provas, com o intuito de se adaptar ao barco cada vez mais. Hoje já estamos muito mais adaptados, já sabemos escolher o tipo de equipamento a ser usado, não optamos apenas pelo básico, que todos usam, comenta Bruno Prada.
Durante a participação no 7º Distrito, em Brasília, eles obtiveram o vice-campeonato, que foi marcado por contratempos. A dupla demorou para se adaptar à raia, teve um mastro quebrado no terceiro dia de competição e ainda tomou uma penalização, deixando o caminho livre para Torben Grael e Marcelo Ferreira faturarem o título.
Desempenho – Bruno Prada fez uma comparação com o futebol para explicar o desempenho em Brasília. Segundo ele, a raia parecia um campo esburacado, no qual era preciso saber escolher os melhores locais para se dar bem. O Torben conhecia melhor a raia e soube tirar proveito disso, os ventos eram muito inconstantes, afirma o proeiro.
A competição serviu como forma de treino para o Mundial que começa no próximo dia 27 em São Francisco e Robert Scheidt está confiante. Temos uma grande expectativa para essa prova, teremos um barco mais moderno e vamos tentar melhorar o sexto lugar obtido na Argentina ano passado.
Scheidt e Prada embarcam na próxima segunda feira para São Francisco para disputar o Mundial da classe e, ao chegar, lá já pretendem trabalhar no barco o mais rápido possível. No fim de semana que antecede a competição, eles vão disputar uma regata local para se adaptarem, mas vão se poupar um pouco, para não chegaram na competição desgastados.
Sobre a estratégia durante a prova, Scheidt torce para que haja ventos de través, o que aumenta as chances de vitória. Esperamos que tenha vento de través, pois favorece nossa parte física e aumenta as chances de vitória.
Um dos maiores desafios que a dupla vai enfrentar é competir com mais de 100 velejadores, incluindo Torben Grael e Marcelo Ferreira, com quem vem duelando há um bom tempo. Todos comentam sobre a disputa com o Torben, mas temos que encarar a disputa com toda a flotilha e não de um adversário específico, afirma Scheidt.
Após a disputa nos Estados Unidos, Scheidt pretende participar do pré-pan de Star, no Rio de Janeiro, que será um bom treino para os jogos pan-americanos do ano que vem. Seria bom se a Star entrasse no Pan, para poder ter mais foco, mas mesmo assim pretendo competir, pois acho importante uma prova dessas aqui no Brasil.
Este texto foi escrito por: Alexandre Koda
Last modified: setembro 12, 2006