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Sebastián Cuattrin fala da morte do canoísta húngaro

Redação Webventure/ Rafting e canoagem

Cuattrin lamenta a morte do canoísta húngaro (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Cuattrin lamenta a morte do canoísta húngaro (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

O canoísta brasileiro Sebastián Cuattrin, um dos principais nomes da modalidade no país, fala sobre o húngaro Gyorgy Kolonics, que morreu na manhã desta terça-feira (15) vítima de ataque cardíaco (veja mais).

Kolonics é uma lenda, um dos heróis da canoagem mundial. É uma notícia muito triste e, com certeza, muita gente ficou triste em saber disso.

Ele é um cara muito famoso, que ganhou diversas medalhas em campeonatos do mundo, além de diversas medalhadas olímpicas (quatro medalhas olímpicas e quinze títulos mundiais).

Era uma pessoa que todos respeitavam dentro da canoa. Fora da água era uma pessoa muito legal, que gostava de brincar “meio sério”, meio rude. Mas quando conhecia a pessoa brincava bastante, uma pessoa muito legal.

Vinda ao Brasil – Ele estava com planos de vir para o Brasil no ano que vem para fazer um estágio de treinamento conosco. Ficaria aqui janeiro e fevereiro, que é o inverno deles.

É um cara que tinha muito a nos ensinar. Estamos indo bem, progredindo nos resultados, mas era um cara que pela idade se mantinha sempre no top e tinha muito a acrescentar no Brasil.

A rotina de treinos deles é muito parecida com a nossa: treinamos de quatro a cinco vezes por dia, sendo duas a três vezes na água. Fora isso tem musculação, corrida, ginástica, alongamento.

Tem uma ginástica especial chamada “ginástica húngara”, para fortalecimento de ombros, coluna, visando proteger os canoístas. E isso começamos a fazer aqui também. Tem uma série de coisas muito legais e muito especificas, mas muito parecidos com os nossos.

Provavelmente irão fazer alguma homenagem para ele em Pequim.

Este texto foi escrito por: Sebastián Cuattrin

Last modified: julho 15, 2008

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