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Seletiva G4 Challenge uniu desafio e sonhos para os competidores

Redação Webventure/ Outros

Equipe brasileira em Brotas (foto: Mauricio Machado/ Divulgação)
Equipe brasileira em Brotas (foto: Mauricio Machado/ Divulgação)

“Uma experiência dos sonhos, uma competição dos sonhos, um lugar dos sonhos e um carro dos sonhos no final.” Foi assim que a publicitária Daniela Blanco, de 31 anos, resumiu o sentimento de participar da seletiva da América Latina para o Land Rover G4 Challenge, que aconteceu no último fim de semana em Brotas (SP).

Quarenta competidores estavam presentes, do Brasil, Argentina, Chile e Costa Rica, e passaram por provas desde Trekking, Rafting e cavalgada até um teste de direção 4×4 e orientação noturna. Além do desempenho nas tarefas, habilidades de relacionamento, criatividade, liderança e atitude também contavam pontos.

A organização montou uma tabela com mil pontos e os competidores foram avaliados por 45 instrutores em todos os aspectos, desde preparo físico até noções de segurança e mecânica.

Os selecionados – Três competidores de cada país passaram para a próxima seletiva na Inglaterra, que acontece no início de 2006. Apenas Chile e Costa Rica brigavam por três vagas para os dois países. O homem e a mulher com maior pontuação de cada liga foi selecionado, assim como o terceiro melhor competidor, independente do sexo.

Pelo Brasil, Eleonora Audrá a Nora da Atenah foi uma das classificadas para a próxima seletiva, com 706 pontos a maior pontuação da prova inteira. “É a chance de conquistar um sonho, representar o meu país em uma competição internacional”, disse Nora, que tem 27 anos.

O melhor brasileiro foi Erik de Maria, de 30 anos, com 692.5 pontos. “Acho que o segredo foi realmente o que os organizadores comentavam no começo da prova, que não estavam atrás de um atleta, e sim de uma pessoa que realmente soubesse manejar o carro, que entendesse de mecânica e primeiros socorros, que se relacionasse bem com outros países, fluísse bem com os repórteres e se desse bem nas provas”, disse. “Acho que representei bem esse papel, é o que faço normalmente na minha vida”, concluiu o competidor.

O Brasil foi o único país em que uma mulher foi a terceira selecionada. No caso, Carolina Hess ficou com a vaga. “Foi uma surpresa. Apesar de para uma mulher eu acho que sou bem forte, mas não vim para cá muito preparada. Já estava me consolando, achando que não ia dar certo”, disse a competidora, que é atleta da equipe Selva de corrida de aventura.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: novembro 21, 2005

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