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Sem elite, novos rostos vencem Crocante Cup


Prova foi de cinco horas (foto: Divulgação/ Amigos da Bike)

Sem a participação de grandes nomes do mountain bike nacional, o Crocante Cup, prova disputada em Itupeva neste fim de semana (21 e 22), teve vários novatos subindo ao pódio. Bom para o mineiro de Monte Santos, Fernando Naves Silva, que participou pela primeira vez da prova e conquistou o primeiro lugar. “No single track consegui abrir uma boa vantagem sobre os adversários, que vieram me buscar no trecho de estradão”, explicou o atleta que já foi campeão Paulista e do Iron Biker na categoria Júnior.

No feminino, a vitória foi de Adriana Nascimento. “Saí forte. Por mais que seja uma prova longa você tem que colocar um ritmo forte no começo e ver no que acontece”, afirma. A atleta também atribui a vitória ao trabalho de sua equipe: “minha equipe de apoio tirou meu tempo e das minhas adversárias. A cada volta pude ver o quanto estava abrindo de vantagem. Me esforcei nas quatro primeiras voltas e depois fui mantendo”, completa. O segundo lugar ficou com Roberta Kelly.

Para Roberta, a segunda colocação veio com gostinho de vitória, já que ela conquistou o título antecipado da Super Copa de MTB. “Eu senti demais o calor da região. Tive que empurrar e foi terrível. Minhas pernas não estão acostumadas com isso, mas fiz uma excelente corrida. Agora estou muito contente com o meu resultado”, afirma.

Entre as duplas, um sotaque diferente subiu ao lugar mais alto do pódio: o português Mario Roma e o americano Allen DeWesse foram os campeões. “Eu vim participar com o meu grande companheiro Mario Roma e comemorar nossa amizade. Começamos a praticar mountain bike juntos na Flórida, minha cidade natal”, explicou DeWesse que, na terceira volta, sofreu uma queda. “Enquanto ele [DeWesse] fazia o curativo, tive que segurar a peteca do time, e time é para isso mesmo. Conseguimos segurar a posição e subir no pódio”, afirmou Roma.

Mudanças – Uma prova de motocross que acontecia no mesmo local da prova de MTB obrigou os organizadores a mudar o percurso. “Houve uma coincidência de data no circuito, com a pista de Motocross. Foi uma falha de comunicação. Mas isso foi resolvido na sexta-feira, com alteração na parte inicial e final do circuito para que houvesse uma segurança e integridade física dos atletas”, afirmou Silveira, organizador do evento.

Antes da mudança, os atletas percorriam 800 metros até chegar no chão batido. Essa distância aumentou para 1000 metros, deixando a prova mais cansativa e técnica. Houve reclamação dos atletas, não só com esse aumento mas também com um trecho de escadaria. “Foi um teste e faz parte. Ouvi muita gente falando que era absurdo, pra mim não é um absurdo. Em uma prova de Cross-country isso tudo faz parte. Só que colaborou com as câimbras de todo mundo”, afirmou o atleta Marcos Adami.

Classificação:

Solo Masculino
1) Fernando Naves Silva
2) Mario Fuzisawa Jr.
3) Antoniel P. Silva
4) Ivan Luiz Moraes
5) Fernando Medeiros

Solo Feminino
1) Adriana Nascimento
2) Roberta K. Campos
3) Valéria Ap. Conceição
4) Giovana Cruz Corsi
5) Cláudia M. Santos

Este texto foi escrito por: Webventure