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Sem superestrutura, equipe OGZ encara o Rally

Redação Webventure/ Offroad

Helena (dir) e Virgínia: força feminina na OGZ (foto: André Chaco / Webventure)
Helena (dir) e Virgínia: força feminina na OGZ (foto: André Chaco / Webventure)

O Rally dos Sertões não é formado só por grandes equipes com apoio das fábricas. A maioria das equipes é independente e investe dinheiro do próprio bolso.

A Equipe OGZ Cotton, é um exemplo de equipe que não tem apoio de fábrica. Seis carros formam a equipe, todos Troller, com exceção do carro das mulheres, que é uma L200. Aguinaldo da Silva Azevedo e Miguel F. Filho (carro 231), Cezar Rômulo de Moura e Sólon da Fonseca Jr. (276), Helena Deyama e Virgínia Esteves (210), Francisco Sávio Torres e Cláudio Augusto Jr. (268), Andrier Melo de Araújo e Raul de Medeiros Neto (262), estas duas últimas duplas são do nordeste. Marcus Cotton de Melo e Alessandro Nicolau são o sexto carro da equipe, que está fora da prova.

Uma tenente no Rally – Dois carros de apoio rápido, um guincho, um caminhão, nove mecânicos e um apoio do sexo feminino, a tenente do exército Daniela Ferraz formam o ‘staff’. Esta é a sua primeira experiência de Daniela em ralis e ela está gostando bastante. “É um pouco sofrido, principalmente para os mecânicos, que trabalham até tarde”, observa.

Daniela foi convidada pelo chefe da equipe, Renato Moretto, para participar do Rally. No início não gostou muito da idéia, mas agora, pensa que todo mundo deveria fazer o rali pelo menos uma vez na vida. Não imaginava encontrar tudo o que encontrou, ficou impressionada com a solidariedade do povo das cidades por onde a caravana passa. “Além da aventura, é uma experiência de vida”, afirma.

Aventura para todos – Outro membro da equipe é Átila, responsável pelo guincho. Junto com ele sempre vão três mecânicos com várias ferramentas para dar assistência aos carros. Na etapa do Jalapão nem o guincho escapou dos problemas. Átila disse que quiseram pegar um atalho e se perderam no deserto.

O carro da dupla feminina é o único diferente dos outros da equipe. Segundo Renato Moretto, Helena, que é considerada uma das melhores pilotos do Brasil, trocou de carro porque queria buscar mais resultados. A sua estratégia foi a de poupar o carro, não forfetou e não quebrou nenhum dia, ao contrário dos outros carros da equipe, que estão quebrando.

Este texto foi escrito por: Fábia Renata

Last modified: julho 21, 2001

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