Vontade é a chave do sucesso (foto: Lilian El Maerrawi/ www.webventure.com.br)
Direto de Palmas (TO) – Conhecimento, preparo físico e técnica são os pilares para se correr uma prova expedicionária, mas talvez para Márcia Regina dos Santos, tocantinense, a palavra seja força de vontade.
Praticante de atletismo, ela nunca fez uma corrida de aventura e foi convidada uma semana antes, pelo seu irmão, para correr o Brasil Wild Extreme, e quem a encontrava após o fatídico trekking na serra do Jalapão, nesta quarta-feira (10), nem imaginava a situação em que ela se encontrava.
Com reboque de Valdeir, seu irmão, ela estava animada e com algumas dores fortes na perna, mas prometendo chegar ao final da prova, em Palmas (TO). Estava há sete meses fora do Estado, fazendo um curso, e quando eu cheguei meu irmão me ligou e me convidou para a prova, porque a mulher de sua equipe não poderia mais correr, e eu topei, disse sorridente. Resistência eu tenho, só não estava bem preparada.
Ela afirma que vai terminar a prova, após ultrapassar o trekking que judiou de quase todos os atletas, não só na navegação, mas nas subidas de serra. Não corri 60 quilômetros de trekking, corri uns 100, porque batemos a bússola errada, contou Márcia.
Para mim a vitória é chegar. Eu acho que estou melhor que todos os atletas, porque eles treinaram para estar aqui, e eu não, e estou no mesmo lugar que eles. Eu vou terminar e vou vencer, finalizou esperançosa.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi