Foto: Pixabay

Semana Brasileira de Montanhismo termina com a ATM

Redação Webventure/ Montanhismo

Mesmo com chuva  vários clubes compareceram à abertura (foto: Pedro Sibahi)
Mesmo com chuva vários clubes compareceram à abertura (foto: Pedro Sibahi)

O feriado de 1º de Maio marcou o fechamento da 1ª Semana Brasileira de Montanhismo. Para finalizar as atividades com chave de ouro, o dia foi inteiramente dedicado à abertura oficial da temporada de montanhismo no Rio de Janeiro.

Vários clubes do Rio e de outros estados estiveram presentes na Urca, para celebrar a data. Apesar do tempo continuar chuvoso, os participantes enfrentaram a água para o encontro. Da própria cidade, vieram representantes dos Clubes Escursionistas Carioca, Guanabara, Light, Brasileiro e Clube Excursionista do Rio de Janeiro.

Ainda apareceu uma pequena caravana com membros do Clube Excursionista Mineiro, que fica em Belo Horizonte. Outro grupo ligado ao montanhismo fez questão de marcar presença: o dos escoteiros do Meier. Alguns jovens, como Amanda e Paulo, ainda ficaram passeando pela praça, ensinando tipos básicos de nós para quem estivesse interessado.

Saldo positivo. Com quase 10 mil visitantes ao longo de todos os dias, segundo contas da organização, a Semana Brasileira de Montanhismo conseguiu algumas vitórias para o segmento.

“O encontro de parques promoveu um bom avanço para aliar visitação com conservação em parques de montanha do Brasil, com questões ligadas a ingresso, como a recomendação de se criar uma taxa única, sem sobretaxas”, afirmou Kika Bradford, vice-presidente da Femerj e uma das principais organizadoras do evento.

Outro que ficou feliz com o resultado das conversas foi o presidente do Clube Excursionista do Rio de Janeiro, Valdecir Jucena. “Da parte dos congressos, acho que teve mais avanço sobre os gestores dos parques e unidades de conservação onde se pratica montanhismo”.

Para Eustáquio Macedo Jr, sócio fundador do Clube Excursionista Mineiro, o que mais chamou atenção foi o seminário sobre direito ao risco. “É um direito que o escalador quer adquirir, que manter, de se expor ao risco calculado. Isso faz parte dos esportes de aventura”, comentou. “Chegamos ao consenso de que a gente tem esse direito. Se isso vai ser colocado em ações práticas, vamos ter que esperar mais algum tempo para ver, mas é um caminho.”

Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi, direto do Rio de Janeiro

Last modified: maio 2, 2012

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure