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Serengueti Safari: o contato direto com animais africanos


Antílopes no Serengueti Safari (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

Em meia hora, um passeio pelas planícies africanas em meio à cidade de Tampa, na Flórida. O clima perfeito, na caçamba de um pequeno caminhão, leva os turistas que visitam o Busch Gardens ao Serengueti Safári. Ao todo, são aproximadamente 25 hectares de espaço dedicados às girafas, zebras, rinocerontes, antílopes, gnus, avestruz, impalas; muitos desses foram criados no próprio parque ou em zoológicos próximos, e alguns retirados do meio ambiente por conta do risco de extinção.

No passeio, pago a parte (U$ 33,95, mais taxas), o visitante esquece completamente o clima de montanhas russas e imerge no mundo animal africano. “Durante a alta temporada, as visitas ao safári passam de 40 tours, diferente do inverno, por exemplo, que pode não passar de seis saídas”, explicou Aline Monari, brasileira que guia o safári no parque

Logo nos primeiros metros, as girafas são as primeiras a interagir, sendo alimentadas com folhas de alface, trazidas sempre pelas guias. A aproximação é imediata e o alimento é considerado o ‘sorvete’ delas. De tão perto, é possível ver os detalhes das manchas, a força no longo pescoço e um detalhe interessante: a língua acinzentada, pelo fato de, em busca de comida, expor ao sol por tanto tempo. Com isso, uma vantagem é que o membro consegue, por algumas vezes, ficar escondido no meio ambiente, evitando predadores.

Identificação – Todos os animais têm nomes e são facilmente distinguidos por suas manchas, listras e marcas, como as zebras. Uma espécie do animal está em extinção por conta de suas listras bem distribuídas. Aline contou que quanto mais listras e mais bem dispostas estão, as chances do animal ser caçado para ter a pele retirada são grandes.

Além de pássaros que sobrevoam o local todos os minutos, os animais de grande porte também estão presentes no safári. Os rinocerontes brancos ficam grande parte do tempo em bando, principalmente as pequenas Ethel, de 3 meses, a Zoe, de 5 meses.

O impressionante tamanho de alguns antílopes logo desvenda uma história: em boa parte da África, estes animais são criados como se fossem gado leiteiro e de corte. É o maior que existe e são criados somente para isso. Elefantes também são encontrados na área. O importante em ressaltar é que entre o público e todos os animais existe uma barreira, seja ela o veículo, cercas e grandes distâncias.

A próxima atração do Serengueti serão os guepardos, que vão interagir com a nova atração do parque, a montanha-russa Cheetah Hunt. Mas os animais não estão ainda inseridos no meio. “Como ainda não temos o habitat dos guepardos, mantemos eles em uma área separada, voltada para eles mesmos. E para vê-los, só fazendo um tour sempre às 12h45 (horário local)”, disse Aline.

A brasileira trabalha na área de Educação, com tours e conscientização do público. “Geralmente, logo pela manhã, temos uma agenda que mostra o que cada um fará. Não existe rotina. Preparamos os alimentos no Centro de Nutrição para as girafas, os únicos que recebem comida no safári. Cerca de duas horas são dedicadas ao preparo também do veículo que vamos levar os turistas. Há, além do Serengueti, o tour com os elefantes, que dura cerca de 1h30 e também com tigres e orangotangos”, contou a guia, formada nos Estados Unidos em zootecnia.

* A repórter Bruna Didario viajou a convite do Sea World Parks & Entertainment.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario*