Moto enfrenta o Jalapão em 2000: muita areia. (foto: Tomás Papp)
Acontece hoje a maior e mais temida especial do Rally dos Sertões. O trecho, de 350 km cronometrados, sem deslocamento, marca o início do deserto do Jalapão, entre Ponte Alta do Tocantins (TO) e São Félix do Jalapão (TO).
Os competidores vão atravessar muitos riachos e deverão saber administrar a densa poeira que forma na região. A pilotagem no Jalapão é bastante complicada. O que não faltará é areia, principal terreno nos últimos 100 quilômetros.
Segundo Eduardo Sachs, um dos responsáveis por organizar o percurso entre Ponte Alta e São Félix, o trecho pode nivelar a competição. “A prova pode ficar equilibrada. A partir de agora haverá uma peneirada na competição”, afirma Eduardo Sachs.
Para o organizador da prova Marcos Ermírio, a etapa exige muito mais tranqüilidade do que velocidade dos competidores. Aqui, serão encontrados vários problemas de navegação e será preciso estar atento para não se perder. É uma região que mescla altas velocidades com terrenos travados, muita areia e alguns pontos com pedras. Acredito que a estratégia e tranqüilidade farão muita diferença nesta etapa, conta.
Lembranças do deserto – No ano passado, a etapa do Jalapão, que contava com um total de 500 km, foi responsável pela desitência de muitos competires. Perdidos, ou com problemas mecânicos, alguns levaram muito mais do que as sete horas previstas pela organização para terminar a especial.
Por esse motivos, mesmo contanto com uma quilometragem menor – 350 km – a etapa de hoje reserva muitas surpresas e dificuldades. E é também por isso que é a mais temida, e esperada, pelos competidores do Sertões.
Este texto foi escrito por: Debora de Cassia
Last modified: julho 13, 2001