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Sertões: dia equilibrado entre os carros

O equilíbrio foi a principal marca das duas especiais deste domingo (04/07) na modalidade Carros do Rally dos Sertões. Tanto é que a diferença entre os cinco primeiros colocados foi de apenas cinco minutos no terceiro dia de prova.

Os vencedores foram Édio Fuchter e Milton Pereira, da Chevrolet Rally Team. Eles precisaram de 1h56min45 para percorrerem os 198 quilômetros de trechos cronometrados entre as cidades de Porangatu (GO) e Palmas (TO).

Apenas oito segundos depois chegaram Maurício Neves e Émerson Cavassin. Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo chegaram em terceiro (a 42 segundos), Ingo Hoffmann e Luiz Carlos Palú em quarto (a 1min39), e Klever Kolberg e Lourival Roldan em quinto (a 5min).

“O rali começou hoje, porque exigiu do piloto, pelo piso, e do navegador, com um monte de referências”, avaliou Cavassin. “Não basta ter um bom carro, um bom navegador e um bom jogo de pneus se não tiver um pouco de sorte.”

Já Guilherme Spinelli lamentou a falta de sorte. “Hoje tive problemas com mata-burros e erosões e não foi um bom dia”, reconheceu. “Mas já foi bom demais ter acabado sem maiores problemas com o carro”, acrescentou o piloto da Mitsubishi.

Classificação geral – Ao final dos três primeiros dias, a liderança entre os carros no Rally dos Sertões 2004 é ocupada por Maurício Neves e Emerson Cavassin. Eles têm o tempo total de 5h19min43, com vantagem de 1min36 para Spinelli e Vívolo.

“Minha estratégia é a mesma dos outros dias: andar rápido, poupar o carro e ter cuidado nas erosões e mata-burros. Vou deixar para atacar mesmo quando for conveniente”, afirmou o líder Maurício Neves, garantindo ter cartas na manga.

Guilherme Spinelli já planeja reação. “Amanhã é um novo dia, e devo ser mais preciso na pilotagem para buscar essa diferença do Maurício.” Completam os cinco primeiros colocados Hoffmann/Palú em terceiro (a 3min29), Fuchter/Pereira em quarto (a 10min22), e Kolberg/Roldan em quinto (a 11min01).

Uma das situações mais curiosas hoje foi a bronca do piloto Paulo Nobre, da Palmeirinha Rally. “Me emociona ver que uma pessoa de outra equipe parou para me ajudar, enquanto meus companheiros da própria equipe passaram reto e me deixaram lascado na trilha, atolado”, esbravejou.

Já Klever Kolberg reclamou da falta de sorte. “A segunda especial foi a única que não tive problemas até agora. Estou cabreiro com isso.”

Este texto foi escrito por: Webventure