Webventure

Sertões: Para brasileiros, favoritismo é estrangeiro


Coletiva reuniu pilotos e jornalistas (foto: Caetano Barreira/ www.webventure.com.br)

Nesta segunda-feira, véspera do prólogo noturno que inicia a programação do Rally dos Sertões de 2008, foi realizada a coletiva de imprensa, reunindo os pilotos e a organização da prova. José Hélio, da categoria motos e Maurício Neves, dos carros, apontaram as equipes da KTM e da Volkswagen como as favoritas para conquistarem o título da competição.

Para Hélio, este será um rali mais complicado que o do ano passado. “Corri na raça. Mas o fato é que o Sertões está mais difícil a cada ano por conta das trilhas e do nível técnico, principalmente com a chegada de fortes equipes estrangeiras”, declarou o piloto, que terá adversários Cyril Despres e David Casteu (França), Marc Coma e Jordi Viladoms (Espanha), Francisco Lopez (Chile).

Já Maurício Neves, juntamente com o navegador Clécio Maestrelli, passa o favoritismo da prova para os pilotos estrangeiros. “Será um rali duro, com nível técnico muito alto, já que a VW é favorita em qualquer lugar do mundo”, disse o piloto.

Também participaram da coletiva o piloto da categoria caminhões Edu Piano e seu navegador, Sólon Mendes; além dos competidores da Volkswagen e da austríaca KTM.

Os representantes da Volkswagen, as duplas Giniel de Villiers/ Dirk von Zitzewitz e Mark Miller/ Ralph Pitchford garantem que será um novo desafio participar do Sertões. “Esta é a nossa primeira vez neste rali, Nós gostamos de desafios e acreditamos que não haverá muitas diferenças de dificuldades com relação às provas que costumamos disputar”, declarou de Villiers, vice-campeão mundial.

Provas no Brasil – Para os organizadores da prova, o Rally dos Sertões promete ser uma das provas mais disputadas do calendário de 2008. Marcos Moraes, presidente da Dunas Race, afirma que, no Brasil, as provas off-road tem muitas vantagens. “O Brasil é um país gigantesco e ainda possui várias opções de terreno, uma única língua e apenas uma moeda sem contar com a ausência de problemas com terrorismo. Acredito que podemos abrir portas para um mercado muito maior”, disse o presidente.

Este texto foi escrito por: Webventure