A sexta etapa da Volvo Ocean Race começa na madrugada desta quarta-feira (7). A prova entre Hong Kong e Auckland, na Nova Zelândia, terá 6.100 milhas náuticas. Os atletas, incluindo a brasileira Martine Grael (team AkzoNobel), terão alguns desafios logo de cara, como atravessar o sul da China e o norte das Filipinas.
Depois disso, a flotilha ruma para o Pacífico com radar ligado para evitar as ilhas da Polinésia até chegarem a Auckland. E mais uma vez, os barcos terão de passar pelas calmarias dos Doldrums, zona que definiu a quarta etapa.
Seis equipes estão escaladas, menos o Vestas 11th Hour Racing, que anunciou, nesta segunda-feira (5), desistência da etapa seis. A perna é a última antes de chegar ao Brasil, pois da Nova Zelândia, no mês de março, os barcos seguem para Itajaí, em Santa Catarina. “Todos sabemos como são difíceis os Doldrums”, disse Xabi Fernández, do MAPFRE. “Na etapa passada foi doloroso ver os outros andando”.
Quer participar da Rolling Stone Music & Run? Inscreva-se aqui!
Os espanhóis do MAPFRE lideram a classificação geral da regata, quatro pontos de vantagem em relação ao Dongfeng Race Team. “A perna para Auckland é o que eu chamo de perna complicada”, disse Charles Capudrelier, líder do Dongfeng. “Nós temos que atravessar os Doldrums e sabemos que é complicado e um pouco aleatório!”
A previsão para o horário de início da prova, às 11h em Hong Kong, é de vento de 12 a 15 nós de nordeste. Será a 11ª vez que a regata visitará a Nova Zelândia e a 10ª vez que para em Auckland. Muitos vão olhar para a Nova Zelândia como uma das casas da Volvo Ocean Race, pois mais de 350 velejadores neozelandeses participaram da regata desde 1977.
Last modified: fevereiro 6, 2018