“Ainda estamos passando por muitas nuvens”, disse Martine Grael, brasileira do team AkzoNobel. A afirmação da campeã olímpica se traduz em menos velocidade para sua equipe, que nesta segunda-feira (19) ocupa a segunda colocação da sexta etapa da Volvo Ocean Race 2017-18.
A tendência para as próximas 24 horas da perna entre Hong Kong e Auckland (Nova Zelândia) é que os barcos voltem a ficar próximos uns dos outros.
A flotilha atravessa ainda as calmarias próximas à Linha do Equador. A vantagem dos líderes, que era maior do que 180 milhas náuticas, caiu mais da metade. Antes era só Scallywag e AkzoNobel, mas os Doldrums trouxeram o Team Brunel pro pelotão da frente!
“Nós ainda podemos ter uma parada e todos podem nos pegar… Precisamos lidar com isso. Faz parte da regata”, completou Martine Grael.
Enquanto AkzoNobel e o Scallywag enfrentavam uma área de calmaria, os perseguidores estavam de 10 a 15 nós de vento mais rápidos, recuperando terreno.
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“É um pouco frustrante sentir a respiração quente dos outros barcos no nosso pescoço”, disse Annemieke Bes, do Scallywag.
Na parte de trás da frota, a reação aos grandes ganhos feitos nas últimas 24 horas foi relativamente silenciosa, considerando o muito trabalho que ainda falta.
“Nós ganhamos muitas milhas em cada turno”, disse Blair Tuke, do MAPFRE. “Mas os últimos não foram tão bons para nós. Apanhamos uma grande nuvem”.
Faltam 1.700 milhas náuticas para a conclusão da sexta etapa da Volvo Ocean Race. Os veleiros devem terminar a prova até o início da próxima semana.
Last modified: fevereiro 19, 2018