Shubi e Mateus devem correr mais 3 provas de MTB (foto: Lilian El Maerrawi/ www.webventure.com.br)
Buscando preparo para o mundial de corrida de aventura, que acontecerá no fim do segundo semestre, na prova do Ecomotion/ Pro, Sílvia Guimarães, a Shubi, da equipe Motorola SOS Mata Atlântica, correu a prova do Big Biker no último domingo (18), em Itanhandu (MG).
Ao lado do seu companheiro da SOS, Mateus Ferraz Gil, também atleta de mountain bike, Shubi completou o circuito de 92 quilômetros em 4h32min40. Foi bem difícil fazer essa prova, o Mateus quase me matou. É muito complicado fazer uma prova de mountain bike em dupla porque se faz muito mais força. Por mais que o Mateus me empurre, me reboque, é sempre um ritmo muito acima do meu, contou ela após a chegada.
Após vencer o Brasil Wild Corrida das Fronteiras, uma prova de mais de 500 quilômetros, em abril deste ano, Shubi voltou seus treinamentos focada no mundial e mesmo diante da dificuldade enfrentada no Big Biker, ela afirma que voltará em outras etapas buscando aperfeiçoamento. Nesses testes a gente supera os limites, e eu vi que consigo andar mais rápido. Se estivesse sozinha, teria feito a prova com meia hora a mais, pelo menos, avaliou.
Mateus ressaltou a importância de realizar essas provas como treinamento para o mundial, já que muitas questões, não só físicas, são testadas. É bom para podermos ver a nossa sintonia e saber a melhor forma de ajudá-la durante a prova, explicou o atleta. Nesses desafios a gente pode conhecer nossos limites, completou.
Ele considera que provas específicas de mountain bike são um ótimo treinamento para a corrida de aventura, já que nessas provas o nível exigido é bem maior do que os das corridas. O nível técnico de uma prova de mountain bike é muito maior, muito mais alto que uma perna de bike de corrida de aventura, disse Mateus Ferraz.
Correndo Atrás – Mesmo com várias experiências em provas de expedição, de longa distância, envolvendo não só o mountain bike, como trekking e canoagem, Shubi considera o Big Biker como uma prova muito dura e difícil de completar.
A distância é dura, porque chega uma hora que o pé dói, a mão dói de frear demais, mas a maior dificuldade era acompanhar o Mateus quando passavam os companheiros dele da época do mountain bike e ele se empolgava e saía correndo, e eu dava uns gritos para ele me esperar, brincou a atleta.
Já Mateus avalia que Shubi teve um ótimo desempenho durante o Big Biker. Ela foi superbem, uma guerreira mesmo. No começo, obviamente, ela estava mais devagar, mas depois entrou em um ritmo ótimo e agüentou firme quando apertei a pedalada, contou ele, que pretende fazer ainda mais duas ou três provas de MTB ao lado dela como preparação para o mundial.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi