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Sol forte, calor e areia dificultam prova da SOS Mata Atlântica

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Direto de Petrolândia (PE) A equipe SOS Mata Atlântica chegou ao PC9 (posto de controle), em Petrolândia (PE), na tarde desta quarta-feira (9) cerca de seis horas mais tarde do que o previsto após um trecho de 40 quilômetros de mountain bike. O atraso foi devido ao grau de dificuldade do percurso.

“A gente tinha programado fazer esse percurso em três horas e meia e olha a hora que a gente chegou?”, disse o capitão Zé Pupo na chegada da equipe. Ele ainda acrescentou que não esperava tanta dificuldade na perna de bike, já que foi antecipado que seria um trecho de serra, mas após esse percurso havia uma estrada de areia que quase não dava para pedalar. Em alguns momentos os atletas tiveram que empurrar suas bikes.

Para Mateus Ferraz Gil a expectativa da equipe era uma prova bem mais leve. “Foi bem complicado, mas pelo menos estávamos mais descansados porque dormimos três horas e nos alimentamos também. Um senhor nos ajudou e cozinhou uns ovos na casa dele para a gente comer”, disse o atleta.

A atleta Shubi disse que a equipe parou na casa de locais durante a prova para pedir água e sombra para um pouco de descanso. “Paramos em umas três casas durante o trekking”, contou. Depois do trecho mais complicado da prova até o momento, Shubi avalia que somente poucas equipes conseguirão passar esse desafio e não ser penalizadas no primeiro corte. “Depois do que eu vi hoje, acho que só umas cinco equipes passarão por lá. No fim eu não sei quem vai chegar porque não posso afirmar nem que nós mesmos vamos conseguir terminar a prova”, contou.

Perigo no Raso da Catarina – Após a perna de bike, os atletas seguiram para mais um trecho de canoagem. Na seqüência, eles farão mais uma perna de mountain bike e seguirão para o trekking no Raso da Catarina, um dos momentos mais aguardados da prova.

“Eu não vou me aventurar de entrar de dia no Raso da Catarina, não. Ou eu entro a noite, ou eu não entro”, disse Zé Pupo preocupado com o calor e o desgaste que a região vai causar nos atletas.

Ele parou para pensar na estratégia a ser usada no local graças à surpresa da dificuldade ultrapassada no último trecho de bike. “Essa perna de mountain bike foi totalmente inesperada para nós e eu imagino que o Raso da Catarina seja bem pior do que o que a gente passou hoje”, declarou.

Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi

Last modified: abril 9, 2008

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