O campeão: Matador da Argentina (foto: Divulgação Marco Yamin)
A tradicional regata Santos-Rio terminou no último sábado (28) com a chegada do veleiro Oi/Sorsa III, comandado por Celso Quintela, após 19h33 de competição. Dessa forma, a experiente tripulação formada por João Signorini, Mauricio Santa Cruz, Kiko Pellicano e Eduardo Penido bateu o recorde da prova, que antes era de Torben Grael.
Em seguida, chegaram Cristabella, Neptunus Express e o argentino Matador, todos dentro do tempo do recorde. Após o tempo corrigido, o favorito Matador apareceu como o campeão, seguido pelo Cristabella, de Dario Galvão e pelo Neptunus Express, de André Mirsky.
Na edição desse ano, os ventos sopraram fortes para alegria dos velejadores, o que fez muita gente sentir como se estivesse planando em um barco de lazer. André Mirksy, comandante do Neptunus Express, descreveu a adrenalina a bordo.
Surfando em um 48 pés – Por volta das 2h da manhã o vento forte chegou onde estávamos e começamos a planar como se estivéssemos em um laser, por horas e horas. A partir daí, nossos tripulantes viveram momentos que jamais esquecerão com certeza, o barco andou acima dos 16 nós constantemente, desceu ondas e deu picos de velocidade incríveis acima dos 20 nós, comentou o velejador.
Ainda de acordo com Mirsky, eles tentaram uma tática de chegar por fora ao Rio de Janeiro, mas não foram felizes. O vento foi para Oeste e o Matador e o Cristabella conseguiram sair de uma posição arriscada perto da Pedra de Guaratiba e se colocaram à nossa frente.
A Santos-Rio foi a primeira etapa do Circuito Rio, que continua nessa quinta-feira (2) com a regata Victor Demaison, na ilha de Maricas. Já na sexta feira (3) está prevista uma regata de percurso dentro da baia de Guanabara, sábado (4) duas barla-sota offshore e domingo (5) uma Barla-sota inshore, na raia da Escola Naval. O favorito para levar o título é sem dúvida o argentino Matador, mas os brasileiros ainda podem surpreender.
Este texto foi escrito por: Webventure