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Spinelli vence 1ª especial, com queda de ponte

Redação Webventure/ Offroad

Guilherme Spinelli não gostou do spy. (foto: Tom Papp/ www.webventure.com.br)
Guilherme Spinelli não gostou do spy. (foto: Tom Papp/ www.webventure.com.br)

A edição deste ano do Rally dos Sertões começou para valer neste domingo, e com muitas dificuldades para os pilotos de carros. Vencida por Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo, a primeira especial do rali ficou marcada pela queda de uma ponte, que mudou todo o andamento do trecho cronometrado.

Dois carros chegaram a cair da ponte e o do piloto Fábio Burg ficou com as quatro rodas para cima. Pilotos e navegadores dos carros acidentados não se machucaram. O incidente se deu a cerca de 40 quilômetros da linha de chegada da especial. A queda da ponte atrapalhou a vida dos caminhões e dos carros que ainda não haviam passado pelo local.

Alheios aos problemas com a ponte, Spinelli e Vívolo andaram forte e registraram o melhor tempo do dia entre os carros. A dupla da Mitsubishi precisou de 38min02 para chegar até o local do incidente, que foi considerado como final pela organização – estavam previstos 110 quilômetros entre Goiânia e Aruanã, ambos em Goiás, numa região bastante sinuosa, mas somente cerca de 67 foram computados.

Paulo Nobre e Dico Teixeira fizeram o segundo melhor tempo, a 48 segundos dos vencedores do dia. Na sequência ficaram Edu Domingues e Marcos Rogério (a 1min19), Klever Kolberg e Luiz Palú (a 1min21), e Marlon Koerich e Joseane Koerich (a 1min34), na terceira, quarta e quinta posições, respectivamente.

“Sem dúvida, é bom começar vencendo, apesar que termos consciência que isso não significa nada, pois tem muito rali pela frente”, afirmou Spinelli, que só não gostou do spy, equipamento integrado ao GPS, que fiscaliza e pune os pilotos que ultrapassarem os 150km/h. “É melhor não controlar a velocidade, porque você passa mais tempo olhando o velocímetro do que para frente e muitas vezes você se assusta com o que está vindo. Se a intenção é diminuir o risco, com isso só aumentou”, disse o melhor do dia.

Segundo melhor, Paulo Nobre ressaltou o bom desempenho de sua suspensão. “Me senti muito confortável nesta especial, em que a suspensão falou mais alto. Foram tantos saltos que perdi as contas de quantas vezes ficamos com as quatro rodas no ar”, explicou.

Já Klever demonstrou preocupação com o sufoco que passou, apesar de ter feito o quarto tempo mais rápido. “Os sensores do hodômetro e do velocímetro simplesmente apagaram. O Palú teve que usar o GPS para fazer a função desses equipamentos. A nossa comunicação ficou complicada, eu ficava perguntando sobre a velocidade que estávamos e ele tentando falar o caminho que deveríamos seguir”, contou Klever.

Mais dificuldades – Além dos saltos, sobraram na especial de hoje estradas estreitas, mata-burros, pedras e chão irregular, principalmente em seus quilômetros finais. “Foi uma especial bem alta em relação ao rali inteiro, mas foi boa, apesar de termos encontrado muitas lombadas que judiam bastante do carro”, afirmou Marlon Koerich.

Dois fortes candidatos ao título, os pilotos Ingo Hoffman e Maurício Neves enfrentaram dificuldades. Maurício foi prejudicado por problemas no câmbio e terminou na 43ª e penúltima posição entre os que cruzaram a linha de chegada, com o tempo de 1h35min18 – exatos 28min12 atrás de Spinelli. Já Ingo ficou bastante tempo parado para mexer na parte dianteira do carro.

Resultados da 1ª especial nos Carros
1) Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo – 38min03
2) Paulo Nobre e Dico Teixeira – a 48 segundos
3) Edu Domingues e Marcos Rogério – a 1min19
4) Klever Kolberg e Luiz Palu – a 1min21
5) Marlon Koerich e Joseane Koerich – a 1min34

Este texto foi escrito por: Redação Webventure

Last modified: julho 31, 2005

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